sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

PROFESSORAS DEMITIDAS PELO COLÉGIO INTEGRADO AINDA NÃO RECEBERAM PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS

Em dezembro de 2008, o Colégio Integrado demitiu oito professoras e uma auxiliar de classe. Até o momento não pagou os direitos trabalhistas de nenhuma delas. Professoras com até de 20 anos de trabalho na instituição não puderam sequer retirar o FGTS.
Alegando falta de recursos financeiros, propôs o parcelamento das verbas rescisórias, o que além de ser ilegal é imoral. A pergunta que não quer calar: sabendo que não seria possível pagar, porque demitiram tantas professoras?
É prática de algumas instituições de ensino demitir professores para contratar outros, por menor salário. Seria o caso do colégio integrado?
Todos sabem que atrasar pagamento de salários tem sido uma constante tanto no Colégio Integrado quanto na UNIFIG. Mas não para por aí: o FGTS dos professores, apesar de descontado, não tem sido depositado, o mesmo se dá com o INSS. Cestas Básicas, direito garantido pela Convenção Coletiva de Trabalho, não são fornecidas há mais de cinco anos. Só de multa por atraso no pagamento de salários o Colégio Integrado e a UNIFIG, segundo planilha apresentada ao Sinpro pelas próprias instituições, devem mais de 1 milhão de reais a seus professores.
Por desrespeitar a CLT e a Convenção Coletiva de Trabalho, o Sinpro solicitou fiscalização junto à Sub Delegacia do Trabalho nas duas instituições. Em julho de 2008, ambas foram autuadas e multadas.
Apesar disso, insistem no desrespeito às leis trabalhistas, pois já estamos em fevereiro e os professores da UNIFIG ainda não receberam a segunda parcela do Décimo Terceiro Salário. O pagamento de janeiro também teve atraso e o de fevereiro apenas alguns professores receberam. As professoras do Colégio Integrado que foram demitidas não receberam o pagamento referente ao mês de dezembro e o 13º salário foi pago apenas em janeiro.
Na relação com seus funcionários, RESPEITO é uma palavra desconhecida pelos mantenedores que, prestariam um grande serviço à educação caso ficassem bem distantes dela, já que suas práticas não condizem com o significado de EDUCAR.

UNIFIG é um escândalo

Unifig é um escândalo
Os professores da Unifig conhecem muito bem a difícil realidade que estão vivendo: atraso de quase um mês no pagamento de dezembro, segunda parcela do décimo terceiro sem previsão de pagamento e para parte dos cursos nada sobre o pagamento de janeiro. Tantas são as irregularidades que acumula em suas práticas trabalhistas e administrativas que já não causa mais espanto que os atrasos ocorram novamente.
Em Guarulhos a Unifig ocupa o primeiro lugar entre as escolas particulares que mais vezes foram alvo de fiscalização dos órgãos fiscalizadores do Ministério do Trabalho. Agora que a situação está se agravando a Unifig apela ao afirmar que as ações do sinpro só representam uma pequena parte dos professores da instituição, já que todos os outros estão satisfeitos e comprometidos com o discurso da cooperação para que o barco não afunde.
Os compromissos assumidos pela Unifig já não convencem ninguém, seus representantes e mantenedores – todos eles procurados insistentemente pelo SINPRO – prometem e não cumprem. Quando o negócio aperta a responsabilidade é dos alunos que não pagam mensalidade ou do sindicato que denuncia essa calamidade.

Os donos da instituição não se cansam de dar sucessivas demonstrações de incompetência administrativa, desmandos e arbitrariedades. Enquanto isso o escândalo continua ... Professores e alunos pagam a conta.