
SINDICATO É PRA LUTAR!
O clima azedou depois que a Fepesp e os sindicatos apresentaram uma nova proposta de reajuste salarial: 2,65% de aumento real e 5,3% de reposição inflacionária, totalizando quase 8%. O aumento real corresponde a metade da inflação acumulada nos últimos doze meses.
As entidades patronais reagiram e mantiveram a mesma oferta apresentada na rodada anterior (20/03): 0,3% de aumento real mais reposição inflacionária, totalizando 5,6%.
A maior divergência está no aumento real: uma diferença de quase nove vezes separa o que oferecem os patrões do que querem os trabalhadores.
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O sistema de ensino SESI é alardeado como um grande projeto e serve como ferramenta de propaganda.
O Sesi mantém um discurso contraditório que defende a excelência na educação, mas não valoriza quem está na sala de aula para ensinar.
Esta é a realidade dos professores:
· Classes lotadas;
· Pressão cada vez mais intensa com a exigência do cumprimento de metas;
· Aumento do trabalho com a implantação do novo sistema de ensino;
· Ampliação da jornada e exigência de exclusividade com baixa remuneração;
· Salários ainda mais baixos para os professores do ensino fundamental.
É importante contar com o apoio dos estudantes que, assim como os docentes, também querem mais qualidade de ensino.
Tem algo errado no ensino privado!
A Anhanguera Educacional não cansa de dar lições de como se consagrar como um anti-modelo de universidade. A situação que já era ruim devido aos mais de 1500 professores demitidos no estado de São Paulo no final de 2011 só se agravou com o início do ano.
Desde fevereiro o Sinpro Guarulhos vem recebendo denúncias e reclamações de docentes da instituição que expressam a violenta precarização das relações de trabalho que a Anhanguera está impondo goela abaixo de professores e alunos.
A começar pela redução arbitrária de jornada de vários professores – que à revelia da convenção coletiva de trabalho – foi feita pelos gestores da Anhanguera. Além de juntarem turmas, renomearem cursos e de vários docentes acusarem a absoluta falta de condições de trabalho. Os projetos A4 e A3 da instituição que visam a reduzir a semana de aulas, inicialmente de 5 para 4 dias e depois de 5 para 3 dias, somada a redução do horário de aula dão prova cabal do desinteresse e do desserviço que a Anhanguera presta no município, pois as práticas trabalhistas evidenciam o descaso com professores, alunos e mais ainda com a própria educação.
Não bastassem todos esses fatos, no último mês a Anhanguera atrasou salários de parte dos docentes e pagou parcialmente a outros. O Sinpro Guarulhos tentou contato imediatamente com o RH e foi surpreendido com o fato de que neste momento ninguém responde por ele. Em Valinhos, onde fica o RH central, ninguém responde também e a informação que nos foi passada é apenas de que se trata de erro de sistema!!!
A Federação dos Professores do Estado de São Paulo (FEPESP), por meio de seu coletivo jurídico, em reunião realizada no dia 6 de março, deliberou sobre as ações cabíveis tendo em vista a situação relatada e muito bem conhecida pelos professores da Anhanguera
Entretanto não bastam apenas as ações jurídicas. É chegada a hora de nos mobilizarmos para que essa situação seja revertida. É imperativo anunciarmos nossa indignação, por uma questão de justiça, e mais, por uma questão de decência. Essa é a hora do basta!
SINDICATO É PRA LUTAR!
Datas/Horários:
17/03/2012 - manhã: das 8:30h até 12:30h / tarde: das 13:30h até 16:30h.
18/03/2012 (Opcional) - Estudo de Campo das 14:00h até 17:30h, no Centro Antigo da Cidade de São Paulo ou junto a uma das Comunidades Indígenas de São Paulo.
Local: Sinpro Guarulhos - Rua Maria Lucinda, nº 53, Vila Zanardi.
Inscrições: carlos.josee@uol.com.br
Informações: (73) 9194-098/ (11) 8126-6186.
Facebook: Libertad Volant
Valor do Curso: 100,00 reais (Professores/Estudantes); 120,00 reais (Público em Geral).
Forma de Pagamento:
- Pagamento a vista: 17/03/2012 (dinheiro ou cheque);
- Pagamento pré-datado: até o dia 06/04/2012;
- Parcelado em duas vezes: 17/03/2012 e 06/04/2012;
No valor do Curso estão inclusos:
- CD contendo fotografias, plantas, gravuras, pinturas, textos, dados, músicas, depoimentos e vídeos sobre História e Cultura Indígena;
- Estudo de Campo no Centro Antigo da Cidade de São Paulo ou junto a uma das Comunidades Indígenas de São Paulo;
- Certificados fornecidos pelo SINPRO-Guarulhos e pelo Prof. Dr. Carlos José F. Santos. Carga Total 30h/a: 20 h/a (teóricas/conceituais e estudo de campo) e 10 h/a de estudos/pesquisa resultantes.
MÓDULOS DO MINICURSO:
Histórias e Culturas Indígenas: Saberes, Abordagens, Pesquisas e Possibilidades de Ensino (Lei 11.645)
APRESENTAÇÃO:
A importância do estudo sobre a História e Cultura Indígena;
MÓDULO I:
Conceitos Iniciais: a palavra índio
- História como um conhecimento construído;
- Cultura e suas variações;
- Espaço, território e lugar;
- Etnia, Religião/Religiosidade;
- História, Memória e Oralidade;
MÓDULO II
De Terra de Índios à “invenção” do Brasil: o caso de São Paulo
- Presença Indenitária Indígena;
- O “achamento do Brasil”: paraíso e inferno;
- Aldeias e Aldeamentos: imposições, resistências e/ou reelaboração – demônios e querubins;
- São Paulo também é terra de índio;
MÓDULO III:
Encontros, Desencontros e Estranhamento: quem é índio?
- O que significa ser índio na Brasil?
- Índios isolados, em áreas de contato e na cidade;
- O que fazer no “dia do índio”?
- Ensino indígena e ensino da história indígena.
(OPCIONAL) ESTUDO DE CAMPO AO CENTRO ANTIGO DA CIDADE DE SÃO PAULO
Roteiro:
- Páteo do Colégio: Museu e Marquete da cidade colonial (dois reais e cinquenta centavos a entrada - estudantes e professores);
- Solar da Marquesa;
- Prédios de Ramos de Azevedo;
- Região da Antiga Catederal;
- Catedral e Praça da Sé;
- Igreja de São Gonçalo;
- Igreja dos Enforcados e Praça da Liberdade;
- XV de Novembro/Direita/São Bento (antigo Triângulo central)
– localização da Antiga Igreja do Rosário dos Homens Pretos;
- Anhangabaú/Correio/Chá;
- Paissandú – Igreja do Rosário;
- República;
- Rua Maria Antônia/Rua Maranhão
OU
JUNTO A UMA DAS COMUNIDADES INDÍGENAS DA CIDADE DE SÃO PAULO E SUA REGIÃO METROPOLITANA
(OBS.: o roteiro pode sofrer alterações)
Sobre o Organizador/Professor do Minicurso: Carlos José F. Santos
- Professor da Universidade Estadual de Santa Cruz/Ilhéus/BA;
- Doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP - FAU/USP, Mestre em História pela PUC/SP e Graduado em História pela UNESP;
- Autor dos Livros: Nem Tudo Era Italiano - São Paulo e pobreza (1890-1915) (Annablume/FAPESP, 2006 – em 3a. Edição); e Identidade Urbana e Globalização - A formação dos múltiplos territórios em Guarulhos/SP(Annablume/SINPRO, 2006);
- Coautor e Capítulos dos Livros: Da soCIeDADE moderna à pós-moderna no Brasil: permanências e mudanças urbanas, séculos XX e XXI (Annablume/FAPESP, 2011); Recado aos Nossos Ancestrais – Memórias das Relações entre a Comunidade e o Patrimônio – Igreja/Lago do Rosário dos Homens Pretos na Penha/SP (MCP/Governo do Estado de São Paulo, 2011); Nossa Vida, Nossa Luta: Sindicato dos Condutores de São Paulo - 1989/1991 (Sindicato dos Condutores/M.G.C, 1991); Revista Memória Energia - n.28. (Fundação Patrimônio Histórico da Energia de São Paulo, 2001);
- Coordenador do Subprojeto de História PIBID-CAPES-UESC (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência CAPES-UESC) junto à Escola Estadual Indígena Tupinambá de Olivença-EEITO;
- Organizador do Seminário de História Indígena – Índio Caboclo Marcelino: História, Cultura e Luta dos Povos Indígenas no Brasil e América Latina;
- Assessor/Consultor Acadêmico e Científico junto à Universidade Presbiteriana Mackenzie; Consultor ad hoc da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação da UESC;
- Ex-Professor Substituto/Adjunto da Universidade Estadual Paulista-UNESP-Marília e da Universidade Estadual de Londrina-UEL; Ex-Professor do UNIFMU, Faculdades de Guarulhos-FIG, Faculdade das Américas-FAM, UNIABC e Unicastelo;
- Organizador/Coordenador do Núcleo do Patrimônio Cultural, Arquivo Histórico e do Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural da Prefeitura Municipal de Guarulhos (2002-2006); Organizador do Museu Amélia Amado em Itabuna (2010-2011).
Professores da Educação Básica,
A Contribuição Assistencial é aprovada na Assembleia de Previsão Orçamentária e decidida pela categoria. Após a assembleia, o Sinpro se compromete a enviar a ata ao sindicato patronal que, por sua vez, deve comunicar as instituições de ensino. Em 2012, o desconto será de 5% sobre os salários de junho. Ressaltamos que os Professores têm o direito de se opor ao desconto, protocolando dentro do prazo de dez dias antes do primeiro salário efetivamente reajustado uma carta no sindicato com cópia para o RH da escola.
Gostaríamos de esclarecer que, apesar de nossa data base ser 1º de março, ainda não sabemos a porcentagem nem a data exata do reajuste de 2012, pois estamos no meio da Campanha Salarial.
Assim, aos professores que irão se opor à cobrança, faz-se necessário acompanhar nossas negociações com o sindicato patronal, mesmo porque elas representam o interesse de todos nós.
Reafirmamos, porém, a necessidade dessa contribuição, já que todas as conquistas que existem hoje para a categoria são fruto de um sindicato idôneo e atuante e de uma estrutura e pessoal que permitem essa organização. Os 60% correspondentes à contribuição sindical não suprem a demanda do sindicato: gastos com aluguel, contas de água e luz, salários dos funcionários, materiais para campanhas salariais e intervenções políticas, entre tantos outros. Apesar de ser um dos objetivos do Sinpro Guarulhos eliminar a Assistencial, aumentando número de filiados, ainda não atingimos a meta necessária para tal. Além disso, antes de se opor ao desconto da assistencial, é bom saber:
- O reajuste anual, conquistado graças à atuação do Sindicato, sempre atingiu valores que, considerados anualmente, são muito superiores a esses 5%;
- Nos últimos anos, o SINPRO Guarulhos devolveu mais de R$1.000.000,00 a professores e professoras em processos judiciais;
- O SINPRO Guarulhos, diferente de outros sindicatos, presta assistência a toda categoria e não discrimina os ‘não-associados’ na hora de fornecer informações e de conferir os vencimentos durante as homologações;
- Outros sindicatos cobram até 10% de contribuição assistencial por ano;
- As empresas de educação também pagam religiosamente a contribuição assistencial ao sindicato patronal e utilizam a estratégia de estimular os professores a não contribuírem com seu próprio Sindicato, a fim de enfraquecer nossa organização.
O que o Sindicato faz com o valor da contribuição assistencial?
Os professores contribuem e o SINPRO Guarulhos devolve para a categoria conquistas como:
*Pagamento de hora- atividade;
*Reajuste salarial;
*Pagamento do DSR;
*Pagamento do recesso escolar de 30 (trinta) dias corridos (objeto de questionamento inclusive de vários setores da sociedade, pois temos 30 dias de férias e 30 dias de recesso escolar);
*Pagamento de hora-extra, pois não reconhecemos banco de horas;
*Bolsa de estudos para dois filhos;
*Plano de saúde (professores do SESI/SENAI);
*Licença sem remuneração aos professores com mais de cinco anos de trabalho na mesma Instituição;
*Acompanhamento jurídico;
*Fiscalizações e reuniões com escolas;
*Garantia semestral de salários, entre outros.