quarta-feira, 3 de março de 2010

Creche Conveniada São João Batista e Secretaria Municipal de Educação:

DESRESPEITO AOS DIREITOS DE FUNCIONÁRIAS, PROFESSORAS E CRIANÇAS
Não faz muito tempo que as professoras e funcionárias da atual creche São João Batista sofreram com a falta de pagamento de seus salários. Na época, a prefeitura não renovou o convênio com a extinta creche Paraíso do Jardim Jacy porque encontrou problemas na prestação de contas. Greves e manifestações marcaram os meses de setembro, outubro e novembro do ano passado, garantido que, além de receberem os salários atrasados, as professoras e funcionárias não seriam demitidas, já que esse foi o compromisso assumido pelo atual presidente da creche com o Secretário Municipal de Educação. Além disso, o Sr. Clóves comprometeu-se, por meio de documento assinado no sindicato, a apresentar proposta para ajustar o salário das professoras de acordo com o piso salarial da categoria e respeitar todos os direitos garantidos pela Convenção Coletiva de Trabalho.
Entretanto, parece que o Sr. Clóves não compreende bem o significado de algumas palavras, entre elas, compromisso, direitos e respeito. Apesar de difícil, tanto para o presidente como para sua esposa, seu genro e sua filha – todos funcionários da creche -, não é impossível apreender o significado de tais palavras bastando para isso, observar as professoras e funcionárias da creche.
Sem receber salários e sob constante ameaça de demissão, professoras e funcionárias têm trabalhado sob pressão permanente e em condições absolutamente precárias. Dia 26 de fevereiro de 2010, duas unidades do São João Batista estavam fechadas: uma porque teve o fornecimento de água suspenso e outra porque não há alimentação para as crianças.
Recentemente uma professora foi demitida por justa causa, embora estivesse gestante. A pedagoga que se negou a dar informações sobre suposta reunião com o sindicato também. Ambas questionavam os desmandos do Sr. Clóves e da D. Geneci. Nesse cenário, os atuais dirigentes da instituição tentam impor a lei do silêncio à força, praticando aquilo que se chama assédio moral. A Secretraria Municipal de Educação, por sua vez, além de não assumir a responsabilidade que lhe cabe, ainda envia a Supervisora Heloísa para reforçar a prática dos diretores da escola e inibir as professoras, com a alegação de que elas devem agradecer o Sr. Clóves pela manutenção de seus empregos, desconhecendo que a garantia de empregos das funcionárias foi uma vitória delas próprias na negociação pelo pagamento dos salários atrasados.
Por todas essas razões e também para assegurar que as crianças sejam bem atendidas é que estamos denunciando a situação e convocando professores e pais a se juntarem a nós, para que juntos possamos dar um basta nessa situação.

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