terça-feira, 30 de março de 2010

INFORME CAMPANHA SALARIAL

Os professores dos três segmentos da categoria (Ed. Básica, Ens. Superior e SESI e SENAI) reunidos em assembleia no Sinpro Guarulhos dia 24/03 rejeitaram as contrapropostas patronais.
Portanto, as negociações não foram concluídas. Na mesma assembléia, os professores autorizaram o Sinpro a dar continuidade às negociações com os sindicatos patronais, a fim de chegar a um acordo que atenda às reivindicações da categoria.
A recomposição das perdas inflacionárias, aumento real e pagamento da “hora tecnológica” (uma das principais bandeiras da campanha salarial) são pontos de maior resistência dos patrões, que alegam “dificuldades financeiras” para não conceder o aumento real, além daquelas de caráter técnico, administrativo e, novamente, econômico para o pagamento da hora tecnologia.
Veja quais foram as propostas patronais:
EDUCAÇÃO BÁSICA:
Reajuste:
- 2010: reposição da inflação (5,2) e PLR de 21%
- 2011: reposição da inflação, aumento real de 1,2% e PLR de 24%
Outras cláusulas:
O sindicato patronal (SIEEESP) não quer incluir cláusula que garanta o pagamento do trabalho tecnológico.
Situação: A proposta foi rejeitada pelas assembléias de todos os Sinpros, integrantes da Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo). As negociações continuam.
ENSINO SUPERIOR:
Reajuste:
- 2010: 4% de reajuste (não repõe sequer a inflação de 5,18%).
- 2011: 1,18% de reajuste para repor a inflação de 2010.
Outras cláusulas:
- Sobre o pagamento do trabalho tecnológico, propõem que seja por meio da livre negociação entre mantenedores e professores de cada instituição de ensino.
Situação: A proposta foi rejeitada pelas assembléias de todos os Sinpros integrantes da Fepesp. As negociações continuam.
SESI/SENAI:
Reajuste:
- 6,5% a partir de março de 2010.
Outras cláusulas:
- mudança em algumas: contrato por prazo determinado, horas extras, realização de cursos no recesso etc.Situação: O índice de reajuste foi rejeitado nas assembléias de Guarulhos e Santos. A maioria das assembléias rejeitou as alterações nas cláusulas. As negociações continuam.
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