quarta-feira, 28 de abril de 2010

RESULTADO DAS ASSEMBLÉIAS

As assembléias realizadas em 23/4 dicidiram os seguintes pontos da nossa Campanha:
Ensino Básico:
No 5º dia útil de maio, os Professores devem receber os salários já reajustados. O reajuste aprovado foi de 5,5%, que deve ser pago retroativo a março. O PLR, cujo pagamento deve ser realizado até 15 de outubro de 2010, ficará em 21%. Se a empresa peferir diluir o PLR nos 12 meses do ano, o reajuste concedido deve subir para 7,25%.
Em 2011, serão concedidos: a média dos índices inflacionários + 1,2% de reajuste real e 21% de PLR até 15 de outubro de 2011.
Foi criada uma comissão que deverá discutir, até novembro deste ano, as regras para o pagamento da hora tecnológica. Esse prazo é necessário para definir os critérios e o ajuste nas escolas.
Ensino Superior:
A proposta apresentada pelo sidicato patronal (SEMESP) é indecente: 4% a partir de março de 2010 e 1,18% a partir de fevereiro de 2011, abaixo, portanto, da média da inflação. Os Professores do ensino superior rejeitaram a proposta e as negociações devem continuar.
Com relação ao pagamento do horário tecnológico, os patrões continuam intransigentes.
Em 29/4 haverá nova rodada de negociações.
Sesi/Senai:
O reajuste para Professores do Sesi e Sanai será de 6,5%.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sobre a Campanha Salarial

APESAR DAS DIFICULDADES DE NEGOCIAÇÃO, A CAMPANHA SALARIAL 2010 CONTINUA EM ANDAMENTO...
Confira as informações tiradas do site da nossa Federação - http://www.fepesp.org.br :
Os SINPROs e a FEPESP continuam insistindo numa contraproposta razoável dos patrões. Para furar o bloqueio, estão construindo uma proposta por dois anos.
Existe concordância na renovação da maior parte das cláusulas sociais. Os principais problemas ainda estão no reajuste e no pagamento do trabalho tecnológico.
O que é o trabalho tecnológico?
É o trabalho novo que está sendo agregado ao professor por meio de plataformas interativas. É preciso diferenciar as atividades que já eram realizadas anteriormente (incluídas na hora-atividade) daquelas que foram adicionadas ao trabalho docente. O envio de notas online no lugar das tarjetas e a entrega de provas já digitadas são exemplos de atividades que não foram acrescidas, mas sofreram substituição do meio (do papel para o digital), ainda que se reconheça o ganho evidente para a escola. Situação bastante diferente são as plataformas nas quais os professores postam exercícios e conteúdo dado nas aulas e interagem com alunos e coordenadores. Essas ferramentas potencializam o trabalho, agregam novas atividades e exigem uma disponibilidade crescente do professor, ainda que a distância.
E com o SEMESP (sindicato das instituições de Ensino Superior)...
Houve um pequeno avanço nas negociações. O sindicato patronal já reconheceu que pelo menos a inflação tem que ser garantida. Por outro lado, o SEMESP trouxe um novo problema para a mesa de negociações: a bolsa de estudo para os dependentes dos professores. A proposta de transferir as bolsas para os SINPROs foi recusada pelos sindicatos e pela FEPESP.
SESI/SENAI:
Os SINPROs e a FEPESP continuam negociando as cláusulas sociais com o SESI e o SENAI. Como se sabe, os professores do SESI e do SENAI aceitaram o índice de 6,5%, mas recusaram algumas mudanças nas cláusulas sociais. Por esse motivo, os Acordos Coletivos não foram assinados e o reajuste ainda não foi aplicado. A FEPESP espera concluir as negociações até o dia 13/04. Dessa forma, os salários pagos no final do mês poderão ser pagos com o reajuste e a diferença retroativa a março. Entre as cláusulas recusadas pelos professores do SESI estão a definição de atividade docente e o treinamento remunerado, para alguns professores, durante uma semana no recesso. Esta última tem sido a questão mais complicada. No ensino superior, o SENAI reconheceu que os professores devem ganhar por orientação de TCC, mas ofereceu duas aulas por semana independentemente do número de orientandos.
NÃO ESQUEÇA: Assim que o reajuste for negociado, as Instiuições devem pagar as diferenças salariais retroativas a março. A nova Convenção Coletiva será redigida e entregue nos SINPROs.