Os problemas trabalhistas na
Unimesp-FIG e no colégio Integrado voltam a preocupar. No final do ano passado,
após longo atraso nos pagamentos dos coordenadores da FIG, os professores voltaram
a conviver com a possibilidade de atraso nos pagamentos. Isso porque a primeira
parcela do décimo terceiro salário não foi paga na data prevista, como, aliás,
não foi paga, posto que houve um parcelamento.
O reitor da FIG (professor Gilmar)
nos procurou em outubro quando manifestou preocupação com o pagamento do 13º,
mas sempre com a expectativa de que houvesse um aporte ou um empréstimo
bancário. O Sinpro em todas as ocasiões manifestou sua discordância em relação,
ao que na época, era uma proposta de parcelamento em 4 ou 5 vezes.
Contudo, arbitrariamente, foi
feito o parcelamento - à revelia da negociação que estava em curso – em 6
vezes, sem considerar sequer a multa por atraso no pagamento do 13º. O fato é
que muitos professores e professoras mais uma vez precisarão recorrer a
empréstimos por conta da negligência dos mantenedores da FIG, pois a maior
parcela dos trabalhadores conta com o 13º para liquidar ou minimizar dívidas,
que resultam frequentemente da defasagem salarial.
Agrava e avilta ainda mais a
situação dos trabalhadores na FIG e no Integrado a postura inconseqüente e
oportunista com que seus gestores e mantenedores agiram em relação aos
professores demitidos: não pagaram as verbas rescisórias de docentes que
dedicaram muitos anos de trabalho a estas instituições. Foram quinze demitidos,
entre FIG e Integrado, que receberam além da demissão uma proposta absurda de
parcelamento das verbas rescisórias em 12, 18, 24 e até 30 vezes. O Sinpro
reuniu os professores demitidos e os orientou a ingressar com reclamação
trabalhista na justiça do trabalho a fim de serem indenizados pelos problemas
causados.
A diretoria do Sinpro considerava
que havia por parte dos atuais gestores maior compromisso com as questões
trabalhistas, mas, desde que soubemos do parcelamento do 13º e da falta de pagamento
das verbas rescisórias, tentamos várias vezes contato com o reitor sem que
tenha havido qualquer retorno. Razão por que foi protocolado um pedido de
mesa-redonda junto à DRT com o propósito de solicitar a mediação do Ministério
do Trabalho nesse caso.
E não é só: o FGTS não está sendo
pago há muito tempo. Como se vê, mais uma vez estamos diante da
irresponsabilidade dos mantenedores da UNIFIG que, indiferentes aos problemas
que causam aos trabalhadores, continuam ignorando a legislação trabalhista que
orienta o contrato de trabalho.
SINDICATO É PRA LUTAR!
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