A Uniesp adquiriu nos últimos anos as faculdades FACIG e ESPA e chegou a Guarulhos carregando seu histórico – já alarmante – de irregularidades. Seu programa mais polêmico é o chamado “Uniesp Paga”, cujos desdobramentos levaram a investigação por parte da Polícia Federal, revelando ser esta instituição um “caso de polícia”, como parte da mídia apontou.
No início de julho deste ano, a Uniesp foi convocada pelo Sinpro Guarulhos para esclarecer o período de férias dos professores, que contrariava a norma coletiva. Adiaram inúmeras vezes a reunião proposta e, por fim, não compareceram, numa postura que anunciava seu perfil negligente.
É nesse contexto que tomamos conhecimento de que os professores demitidos em julho deste ano estavam sendo orientados a proceder a homologação na Gerência Regional do Trabalho em São Bernardo do Campo, o que não se justifica, pois como é de conhecimento dos representantes da Uniesp, existe uma entidade sindical constituída para representar os interesses da categoria no município de Guarulhos – o Sinpro Guarulhos.
As tentativas para reverter esta situação foram muitas e, apesar dos inúmeros contatos, na maioria das vezes fomos atendidos por pessoas que não sabiam/podiam explicar. Até que um funcionário do RH, retornou nosso contato para informar que houve um erro e que as homologações seriam agendadas no Sinpro.
Porém, os agendamentos não foram realizados até hoje. Questionados, por nós, sobre a demora, alegaram ter um ano para realizar as homologações!! Como todos sabem o sindicato de qualquer categoria tem obrigação de fiscalizar o pagamento de verbas rescisórias e é por esta razão que a Uniesp está fugindo do sindicato: porque direitos trabalhistas estão sendo descumpridos sistematicamente pela instituição, seja pela inobservância do período de férias, seja pelo pagamento das multas devidas ou, ainda, pela semestralidade a que alguns docentes têm direito. Mas o descaso é ainda pior: porque ao retardar a homologação a Uniesp impede que os professores demitidos possam recorrer aos benefícios sociais a que têm direito: FGTS e Seguro Desemprego.
É urgente que os professores que permanecem na Uniesp tenham conhecimento desta situação, pois o que estes acontecimentos evidenciam é uma demonstração de desrespeito aos professores e aos seus direitos.
Sindicato é pra lutar!
Professor(a), fortaleça sua categoria, filie-se!
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