Não é de hoje que o Sinpro Guarulhos denuncia as irregularidades na rede de
escolas conveniadas do município. São constantes as reclamações de
trabalhadores dessas entidades a respeito de baixos salários, atraso no
pagamento, contratações sem registro e por meio de cooperativas, assédio moral
e todo o tipo de desrespeito às leis trabalhistas.
Dessa vez, são as professoras da União dos Moradores do Bairro do Pimentas (UMPI) quem começaram o ano letivo com dois meses de salários atrasados. Apesar de a Secretaria Municipal de Educação ter realizado o repasse referente ao período anterior (último trimestre do ano passado), os profissionais das cinco unidades conveniadas estão trabalhando sem receber salários, comprometendo o atendimento de aproximadamente 600 crianças. Se não bastasse isso, na semana passada, a Secretaria anunciou que, por ora, não pretende renovar o contrato com a entidade, colocando em risco o emprego de cerca de 60 trabalhadores.
Em outras ocasiões, as professoras já cruzaram os braços para protestar
contra o atraso no pagamento dos salários e denunciar as irregularidades
cometidas pela entidade. Por isso, o Sinpro
Guarulhos solicita que os trabalhadores da UMPI entrem em contato com o
sindicato para que, juntos, possamos tomar as providências necessárias. Somente
com muita mobilização poderemos evitar que o pior aconteça. Vamos lutar para
exigir os nossos direitos!