Os professores da Sociedade Guarulhense de Educação (FIG/UNIMESP) decidiram entrar em greve a partir de quarta-feira (19) durante uma assembleia geral extraordinária realizada na tarde da última segunda-feira (17) na sede do Sinpro Guarulhos. Os docentes da instituição estão com os salários atrasados, além de não terem recebido parte das férias e nem o abono especial (PLR), que deveria ter sido pago aos professores do ensino superior pela primeira vez em outubro deste ano.
Desde julho o Sinpro Guarulhos vem acompanhando os sucessivos problemas relacionados ao atraso de salários, férias e outras obrigações trabalhistas por parte da mantenedora SOGE, que responde juridicamente pela FIG-Unimesp. Os problemas se agravaram nas últimas semanas quando, além do não pagamento da PLR, a mantenedora voltou a atrasar os salários dos docentes. Considerando o histórico de negligência do grupo em relação aos direitos trabalhistas, os professores decidiram que desta vez a resposta da categoria deve ser cruzar os braços para exigir o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho.
Apoio da comunidade acadêmica é fundamental
Nesse sentido, o Sinpro Guarulhos pede o apoio da comunidade universitária à mobilização dos professores, em especial dos estudantes. O atraso no pagamento dos salários é um problema de toda a universidade, pois impede que o docente desenvolva plenamente suas atividades, prejudica ndo dessa forma o processo de ensino e aprendizagem. E os estudantes, que sustentam a mantenedora por meio do pagamento de mensalidades, possuem interesse direto no bom funcionamento da instituição, o que inclui o respeito aos direitos dos seus profissionais. É importante frisar que greve não irá prejudicar os alunos.
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