Uma breve passada de olhos pela página do SIEEESP – sindicato patronal – comprova a postura negligente que os patrões tem assumido nessa negociação. A desfaçatez com que apresentam sua contraproposta causa perplexidade. Diante das reivindicações de professores e professoras do Estado de São eles afirmam: “em contrapartida oferecemos o seguinte: a título de reajuste salarial, a média do INPC (IBGE), IPC (FIPE) e ICV (DIEESE), sem aumento real.
- Redução da PLR ou Abono Especial;
- Compensação das emendas de feriados no total de 7, incluídos neste número os feriados nacionais e os municipais, dependendo da previsão de cada município”
E justificam tudo isso com o argumento da instabilidade no cenário econômico brasileiro em franca contradição com o que afirma o economista – convidado pelo SIEEESP – para debater a situação do ensino privado, Sr. Salomão Quadros.
Será que esta mesma análise do cenário econômico foi considerada para em outubro de 2011 as escolas particulares anunciarem os reajustes em suas mensalidades? Algumas delas aplicaram índices superiores a 10%. Não vimos naquela ocasião qualquer orientação do sindicato patronal no sentido de pedir cautela ou ainda precaução aos donos das escolas.
A irresponsabilidade que o sindicato patronal expressa nas negociações associada ao absurdo das propostas apresentadas deve ser encarada pelos professores das escolas privadas como um alerta. Devemos ficar atentos à campanha salarial e debater com os colegas este cenário.
Professor (a), o Sinpro Guarulhos repudia a postura patronal e exige aumento real já, assim como a ampliação dos direitos previstos nas cláusulas sociais de nossa Convenção Coletiva de Trabalho.
Sindicato é prá lutar!
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