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quarta-feira, 15 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Reajuste no ensino superior: fique atento no próximo pagamento
Assim como em 2011, o reajuste salarial dos professores do ensino superior deste ano foi fracionado. A partir de março, as IES (instituições de ensino superior) reajustaram nossos salários em 5,3%, o que garantiu a reposição inflacionária apontada no início do ano.
Agora, no salário de agosto, um novo reajuste (de 1,6%, que representa o aumento real) deve ser acrescido e, assim, totalizar o reajuste anual de 6,9%, que servirá como base de cálculo para a data base de 2013.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Solidariedade com os professores da Unicastelo
UNICASTELO: DESRESPEITO À LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E DESCUMPRIMENTO DO ACORDO COM PROFESSORES DEMITIDOS
Como é de conhecimento de alunos e professores, a Unicastelo possui uma
longa história de transgressão das legislações trabalhista e tributária.
Qualquer busca nos sites dos tribunais da justiça e trabalhista resulta
em numerosos processos em curso e/ou concluídos que têm como ré a sua
mantenedora atual (Círculo dos
Trabalhadores Cristãos do Embaré) ou a antiga (Associação Itaquerense de
Ensino). E, para continuar, nessa burla constante dos direitos de seus
empregados, a instituição, nos últimos 8 meses, intensificou seu ataque
àqueles que se opunham a essa indigna situação e demitiu inúmeros
professores. Deve-se frisar: demitiu não porque esses professores fossem
incompetentes, mas, ao contrário, justamente pela competência humana e
sindical que possuíam (e possuem) em lutar pelos seus direitos. E mais,
não fez isso apenas com aqueles que atuavam na linha de frente da
resistência à arbitrariedade da mantenedora – que, ao arrepio da lei,
tem pressionado a todos a assinarem novos contratos de trabalho que
implicam redução salarial (em muitos casos, os valores são reduzidos em
mais de 50%). Fez-se, também, com muitos que, mesmo sem se destacar
nessa atuação, simplesmente se recusaram a compactuar com o desrespeito à
sua trajetória profissional, ao aviltamento de suas condições de vida e
com a ilegalidade.
Não bastasse tudo isso, a Unicastelo,
que parcelou em 10 ou 12 vezes as verbas rescisórias dos professores
demitidos em dez/11 e mar/12 (as quais, diga-se, deveriam ter sido
integralmente quitadas 10 dias após a demissão), não pagou as
respectivas parcelas referentes ao mês de jul/12 e, pasmem, também não o
fez com as verbas rescisórias e nem homologou os contratos de trabalho
dos professores demitidos em jun/12, desrespeitando flagrantemente a
legislação e atravancando a vida pessoal e profissional desses
trabalhadores. Portanto, não é o ressentimento que nos move – algo que
os mais ingênuos ou maldosos podem pensar –, mas sim a necessidade de
denunciar esse estado de coisas, marcado pelo desrespeito e pela
ilegalidade. Isso porque as consequências se irradiam por toda a
instituição – desde os relacionamentos interpessoais à qualidade das
aulas. Essa é a postura de luta que cultivamos como professores da
instituição e que, em nome da coerência, mantemos na condição de
ex-professores desrespeitados. Decerto, não estaríamos aqui se os
débitos tivessem sido quitados e nossos direitos respeitados.
Quanto aos alunos, é necessário clareza de que uma educação de qualidade demanda certa estabilidade profissional aos seus principais agentes (os professores) e salários que lhes permitam, sem sucumbir numa quantidade enorme de aulas, ter tempo livre para estudar e se aperfeiçoar. Quando isso não acontece, pois os baixíssimos salários não permitem, o nível de ensino ofertado fica comprometido; não por incompetência do professor, mas pelas condições objetivas de trabalho às quais ele está submetido.
Por fim, e mais importante, exigimos o respeito aos nossos direitos, pois, acima de tudo, não podemos aceitar que as benesses de alguns sejam assentadas sobre a violência e a ilegalidade cometida sobre muitos, especialmente sobre aqueles que, com trabalho árduo e dedicado de anos ou décadas de suas vidas, constituíram a melhor coisa – senão a única coisa boa – que essa instituição ofertou aos seus alunos: aulas de bons e dedicados professores.
Ex-professores vitimados pelo desrespeito e ilegalidade da Unicastelo
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Lucro da Anhanguera Educacional salta 200% no 2o tri
08 de
agosto de 2012 | 10h 12
Reuters
A Anhanguera
Educacional teve lucro líquido de 24,6 milhões de reais no segundo trimestre,
resultado mais que três vezes superior aos 8 milhões de reais obtidos no mesmo
período de 2011, informou a empresa nesta quarta-feira.
No primeiro
semestre, o lucro soma 86,6 milhões de reais, avanço de 59 por cento.
A receita
líquida somou 404,3 milhões de reais, crescimento de 51,2 por cento na
comparação com um ano antes, o que se deve ao aumento de 36 por cento no número
médio de alunos, que atingiu 419,2 mil, e à alta do ticket médio recebido.
A geração
de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização
(Ebitda) da empresa totalizou 69,5 milhões de reais no segundo trimestre, alta
anual de 39,2 por cento.
Excluindo
os impactos de campus recém adquiridos, a margem Ebitda foi de 23,8 por cento
no segundo trimestre, aumento de 2,4 ponto percentual na mesma base de
comparação.
"O
crescimento do número de alunos, diluindo custos fixos, a continuidade da
introdução do modelo acadêmico Anhanguera em unidades adquiridas e o crescente
uso de novas tecnologias educacionais permitiram à companhia expandir
significativamente as margens de suas unidades", afirmou a empresa em
comunicado.
(Por Diogo
Ferreira Gomes)
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