quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Aumenta a exploração do trabalho


Por Vito Giannotti, no jornal Brasil de Fato

Há pessoas politicamente cegas, que pensam que o mundo do trabalho mudou. A exploração não é mais aquela dos séculos 19 ou 20. Por isso, é preciso mudar a política. A classe operária não está mais na miséria como antigamente. Esse é o papo de quem quer justificar o abandono da luta pelo socialismo e de sua adesão ao pensamento neoliberal. Isto é a aceitação do pensamento único, há 30 anos hegemônico. É claro que o mundo mudou, que a realidade do trabalho mudou, mas o fundamento do lucro do capital continua a ser a exploração e a opressão dos trabalhadores. A imposição de condições de vida e trabalho absolutamente desumanas. E o capital hoje, como sempre, prende, tortura e mata quem contesta ou faz morrer de miséria e de exploração sem fim. 

No mês de agosto o mundo assistiu a dezenas de mortes provocadas pela repressão policial a serviço dos patrões nas minas de ouro da África do Sul. Quem mandou matar? Não foi Deus e nem o Diabo. Foram os donos das grandes corporações que exploram o ouro, diamantes, ferro e mil outras riquezas daquele continente há séculos. Essa é a história da África, o continente mais saqueado pelas potências europeias para acumular suas riquezas. Nas mãos de quem? De um punhado de capitalistas, respeitosamente chamados de empresários.

No Norte do mesmo continente, no Marrocos, há outra forma de matar trabalhadores, ou melhor, trabalhadoras. As duas maiores empresas pesqueiras da Holanda pescam camarões no Mar do Norte e os levam até o porto de Tanger, no Marrocos, para que sejam descascados. Lá estão instaladas as fábricas de descascamento onde trabalham mulheres, geralmente jovens entre 14 e 18 anos, por 12 horas por dia e em ambiente com baixíssima temperatura. No fim do mês levam para casa 60% do salário mínimo nacional. As adolescentes são tratadas como meras peças de reposição. Devido ao ritmo de trabalho e às péssimas condições, perdem sua capacidade produtiva aos 18, ficam aleijadas depois de quatro anos de trabalho. 

O mundo inteiro veste roupas ou sapatos do maior exportador mundial, a China. O segundo produtor mundial é Bangladesh. Lá a exploração é das mais terríveis. A imensa maioria das trabalhadoras ganha de 25 a 37 dólares mensais. Sim, de 50 a 80 reais. Vivem em favelas monstruosamente grandes, sem nenhuma condição humana de vida. Há constantes greves e manifestações de protesto, sempre reprimidas a tiros pela polícia dos patrões. Eles querem continuar com a mão de obra mais barata do mundo. Esta é a lógica do capital. 

E na Europa? Grécia, Espanha, Irlanda, Portugal, Itália? Lá a moda é falar da crise e com isso aumentar a exploração e retirar direitos trabalhistas. E aqui no Brasil? Sim, há quase pleno emprego, mas várias medidas estão sendo armadas para “flexibilizar” as leis trabalhistas e diminuir os custos da mão de obra. Este é o mundo do capital. O nosso mundo, o do trabalho, precisa ser construído.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

IV Seminário (Internacional) de Cultura Indígena: Caboclo Marcelino

Em Ilhéus, na Bahia, vai acontecer o IV Seminário que envolverá a comunidade indígena e não indígena. Neste ano o evento é chamado de Retomada do Seminário pela Comunidade Tupinambá porque ele será totalmente realizado naquela comunidade e marcado pela: Autodemarcação Territorial que os Tupinambá realizam no sentido que aconteça o mais rápido possível a demarcação de suas terras; e pela criação do Grupo de Observadores Nacionais e Internacionais de Apoio à Luta do Povo Tupinambá de Olivença.

Entre no blog do seminário aqui e saiba mais! 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

MOÇÃO DE APOIO

À LUTA PELA RETOMADA DAS TERRAS TRADICIONAIS DO POVO TUPINAMBA DE OLIVENÇA – SUL DA BAHIA

O Sindicato dos Professores e Professoras de Guarulhos – SINPRO-GUARULHOS, declara apoio e considera justa a luta do Povo Tupinambá de Olivença  pela retomada das terras tradicionais.
Consideramos fundamental que as terras sejam imediatamente demarcadas e  entendemos que já deveriam estar em poder do povo Tupinambá, sem necessidade  de processo ou de julgamento, eles são os donos da terra, porque são ancestrais, estão por aqui antes da “invenção do Brasil”. Os outros é que são os invasores.

Os povos indígenas  têm  suas terras espoliadas há 512 anos, os povos originários são constantemente violados em todos os seus direitos, são violados em sua cultura, sofrem todo o tipo de preconceito e são ameaçados diariamente por interesses  promovidos pela ganância capitalista, que pretende tomar suas terras para fazer pasto,  plantar soja, cana ou o que seja, para encher mais ainda suas contas bancárias.

O povo Tupinambá de Olivença deve RETOMAR  suas terras e viver com sua cultura. Esse é um direito legitimo, não só porque é legal do ponto de vista jurídico, é legal porque estão lá há mais de 500 anos, tem posse e  precisam da terra, porque a TERRA É MÃE, lá estão plantados seus guerreiros, lá estão os espíritos, essa terra não é para produzir é para prover.

O SINPRO-GUARULHOS, repudia veementemente a violência cometida contra o Povo Tupinambá de Olivença e,

-  Exige que suas terras sejam imediatamente demarcadas.

-  Exige que se faça à imediata desintrusão da área indígena.

-  Exige que cesse imediatamente qualquer ação que coloque em risco o Povo Tupinambá de Olivença.

-  Exige que seus direitos sejam amplamente respeitados.

Estar junto com o POVO TUPINANBÁ é parte da nossa luta pela emancipação humana, pelo fim da exploração, por nossa dignidade. Essa não é uma luta dos indígenas, é uma luta de todos que creem na construção de outro mundo, sem explorados e livre.   
 
Diretoria do Sinpro Guarulhos

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Vitória dos professores e do sindicato na APAE!


Dentre as conquistas recentes da nossa categoria, podemos citar a renovação da assinatura Acordo Coletivo com a APAE. 


Para relembrar, após 22 dias de paralisação das atividades e de manifestações em frente à prefeitura em 2011, os professores tiveram reconhecidos o reajuste, hora-atividade, piso, estabilidade, entre outros direitos que antes eram rejeitados pela instituição. No começo deste ano assinamos o segundo acordo, que valerá até 2014. 


Além disso, conseguimos, na última semana de agosto, a assinatura de um plano de cargos e salários, que abrangerá professores, instrutores, coordenadores, recreacionistas (denominados agora como assistentes de desenvolvimento educacional) e diretores pedagógicos.

O plano e os acordos estão disponíveis no site do sindicato.


SINDICATO É PRA LUTAR!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Vitória: acordo coletivo na Anhanguera!

Professor(a),

Conseguimos fechar o acordo coletivo que vai recompor o salário dos professores da Anhanguera Educacional da unidade de Guarulhos. Alguns dos docentes terão um aumento de aproximadamente 70% em seus salários. Isso porque as diferenças salariais entre docentes com a mesma titulação eram discrepantes, contrariando a cláusula da isonomia presente em nossa convenção coletiva.

É importante lembrar que, como postado aqui mesmo no nosso blog, os lucros da instituição ultrapassaram 24 milhões de reais só neste segundo trimestre de 2012. 

Nossa luta agora é para garantir que o acordo seja de fato cumprido pela instituição. Em caso de desrespeito, ligue aqui no sindicato: 11 2472-7098. 

Acesse em nosso site, no menu "convenções e acordos", o acordo com a Anhanguera e outros acordos que deixamos disponíveis para consulta.


SINDICATO É PRA LUTAR!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Comunicado à categoria

Professor (a), 
 
Informamos que o Departamento Jurídico do Sinpro Guarulhos está sendo reestruturado e a partir da próxima semana os atendimentos e acompanhamentos dos processos individuais ficarão sob responsabilidade dos advogados Dr. Gustavo Seferian Scheffer Machado, Dr. José Carlos Callegari e Dra. Orane Maria Sampaio Galleazzo. 
 
Informamos também que esta reestruturação não trará qualquer prejuízo aos processos em andamento, ao contrário esperamos com isso assegurar melhor atendimento jurídico à nossa categoria. 
 
Novos horários de plantão: 
 
Segundas - manhã e tarde
Terças - manhã
Quintas - manhã e tarde
 
Atenciosamente, 
 
Diretoria do Sinpro Guarulhos