Depois da falta de sensibilidade de, na semana em que se comemora o Dia dos Professores, a UnG ter lançado uma “cartilha” orientando os professores sobre como deveriam se vestir, em ato de extrema contradição, o Reitor da universidade, Alexandre Estolano, deu as “boas vindas” aos professores, para o início das atividades de 2013, com mais uma das suas:
Em princípio, constava na programação que o reitor deveria proferir uma palestra. Possivelmente, porém, pela absoluta falta do que dizer, o Sr. Estolano resolveu “brindar” os professores com dois vídeos absurdos, constrangedores e de extremo mau gosto. No primeiro, ele se deu a liberdade de “roubar” fotos de seus amigos de Facebook e colocar, em slide show, legendas “brincalhonas”, mas, de fato, desabonadoras, dos professores da casa: um professor, ao piscar em uma foto, era mostrado como “aquele que dorme em sala de aula”, outro como alguém que “bebe além da conta” fora do horário de trabalho e, ainda, uma professora, com um filho nos braços, como alguém que está “cheia de amor para dar”.
Como se não fosse o suficiente, o segundo vídeo traria ainda mais ridicularização e constrangimento aos professores: ao som de “Eu quero tchu, eu quero tchá”, professores eram mostrados lendo frases sobre a instituição. As frases e as imagens, porém, eram editadas, fragmentadas e repetidas de forma a deixar os professores com expressões abobalhadas no vídeo.
Com tamanha falta de respeito, de ética e bom senso, como pode alguém querer que os alunos tenham respeito por seus mestres se a própria instituição demonstra tamanho desrespeito? Como pode a instituição exigir “trajes adequados” dos professores quando seu reitor tem atitudes tão inadequadas? Enorme contradição e “senso de humor” lamentável...
Vale registrar que o Sinpro recebeu reclamações a esse respeito e se coloca, incondicionalmente, ao lado dos professores que se sentiram humilhados e constrangidos.
Atraso de salários: O Sinpro processou a UnG por seguidos atrasos de salário ao longo dos últimos anos. Geralmente, tais atrasos acontecem em forma de “rodízio” (o de uns atrasam, o de outros, não). A instituição, embora conte com dias letivos aos sábados, não considera o sábado como dia útil, algo que também foi alvo de discussão e litígio e, contrariando a CLT, vários pagamentos da universidade aos professores aconteceram após o dia 07 de cada mês.
A primeira audiência para resolver tais atrasos aconteceu no dia 20 de março de 2013 e nova audiência está marcada para o dia 19 de abril.
Fechamento dos cursos de Licenciatura na UnG: Como boa seguidora das tendências de mercado, a UnG demonstra seu descaso com a Educação ao fechar, sistematicamente, os cursos de Licenciatura. Após mais de 40 anos se apoiando nas costas da categoria, a UnG dá de ombros e deixa de formar professores, sem perceber (?) que, com isso, apequena-se e deixa, um pouco mais, de ser uma Universidade de fato.
Estacionamento: Há tempos que o sindicato vem lutando para que o estacionamento seja gratuito e nunca nos deram ouvidos a esse respeito, com o argumento de ser terceirizado e depender da contratação de manobristas. No entanto, os aumentos de preço praticados sempre nos causaram muita estranheza, pois em momento algum acompanharam algum índice inflacionário, pelo contrário, de semestre a semestre, os aumentos são de 20%. Desta vez, cada ticket que saía por R$ 3,18 passou a R$ 4,09 e, com a novidade do fim dos tickets, passa para R$ 5,00 ( preço único), o que, pelos nossos cálculos, é algo em torno de 57,2% de aumento. A indignação é total por parte de todos com relação à manobra feita pela "administradora do estacionamento" para uma maior arrecadação, cancelando os talões daqui por diante. Utilizando as palavras do próprio gerente do "Parking Area", (aliás, o mesmo que não teria tido um fino trato com alguns professores, dadas as queixas que já ouvimos), dizendo haver muita procura e pouca oferta, e, dessa maneira ter-se-ia tomado tal decisão. O estacionamento não pode ser um meio de baratear a hora aula do professor, esse deve se sentir em casa, acolhido e não se sentir logrado. É preciso lembrar que há professores que vão à instituição apenas para ministrar duas aulas e outros que permanecem o dia todo e há, também, períodos em que o estacionamento se encontra vazio, não havendo, dessa forma, a necessidade de manter tal sistema operacional. É bom que se saiba, mais uma vez, que sempre nos posicionamos contra essa cobrança e não concordamos sequer com o aumento anterior ao anterior! Para o Sinpro, o estacionamento deveria ter custo zero. Como, porém, o serviço continua sendo cobrado (e cobrado até demais), sugerimos que os professores peçam nota fiscal dos valores pagos no estacionamento. É uma maneira de criar um registro e forçar a observação de algumas leis como recolhimento de impostos e controle de aumentos abusivos.
Campanha Salarial: Neste momento estamos em campanha salarial. Para 2013, nossa proposta tem quatro eixos: aumento real de 3% (sobre a inflação do período), Piso Salarial e fim da superlotação das salas de aula (físicas e virtuais), Trabalho regulamentado e pago (incluem-se, neste eixo, a "Hora-tecnológica", e as aulas e atividades a distância) e, por fim, a Titulação reconhecida.
Em princípio, constava na programação que o reitor deveria proferir uma palestra. Possivelmente, porém, pela absoluta falta do que dizer, o Sr. Estolano resolveu “brindar” os professores com dois vídeos absurdos, constrangedores e de extremo mau gosto. No primeiro, ele se deu a liberdade de “roubar” fotos de seus amigos de Facebook e colocar, em slide show, legendas “brincalhonas”, mas, de fato, desabonadoras, dos professores da casa: um professor, ao piscar em uma foto, era mostrado como “aquele que dorme em sala de aula”, outro como alguém que “bebe além da conta” fora do horário de trabalho e, ainda, uma professora, com um filho nos braços, como alguém que está “cheia de amor para dar”.
Como se não fosse o suficiente, o segundo vídeo traria ainda mais ridicularização e constrangimento aos professores: ao som de “Eu quero tchu, eu quero tchá”, professores eram mostrados lendo frases sobre a instituição. As frases e as imagens, porém, eram editadas, fragmentadas e repetidas de forma a deixar os professores com expressões abobalhadas no vídeo.
Com tamanha falta de respeito, de ética e bom senso, como pode alguém querer que os alunos tenham respeito por seus mestres se a própria instituição demonstra tamanho desrespeito? Como pode a instituição exigir “trajes adequados” dos professores quando seu reitor tem atitudes tão inadequadas? Enorme contradição e “senso de humor” lamentável...
Vale registrar que o Sinpro recebeu reclamações a esse respeito e se coloca, incondicionalmente, ao lado dos professores que se sentiram humilhados e constrangidos.
Atraso de salários: O Sinpro processou a UnG por seguidos atrasos de salário ao longo dos últimos anos. Geralmente, tais atrasos acontecem em forma de “rodízio” (o de uns atrasam, o de outros, não). A instituição, embora conte com dias letivos aos sábados, não considera o sábado como dia útil, algo que também foi alvo de discussão e litígio e, contrariando a CLT, vários pagamentos da universidade aos professores aconteceram após o dia 07 de cada mês.
A primeira audiência para resolver tais atrasos aconteceu no dia 20 de março de 2013 e nova audiência está marcada para o dia 19 de abril.
Fechamento dos cursos de Licenciatura na UnG: Como boa seguidora das tendências de mercado, a UnG demonstra seu descaso com a Educação ao fechar, sistematicamente, os cursos de Licenciatura. Após mais de 40 anos se apoiando nas costas da categoria, a UnG dá de ombros e deixa de formar professores, sem perceber (?) que, com isso, apequena-se e deixa, um pouco mais, de ser uma Universidade de fato.
Estacionamento: Há tempos que o sindicato vem lutando para que o estacionamento seja gratuito e nunca nos deram ouvidos a esse respeito, com o argumento de ser terceirizado e depender da contratação de manobristas. No entanto, os aumentos de preço praticados sempre nos causaram muita estranheza, pois em momento algum acompanharam algum índice inflacionário, pelo contrário, de semestre a semestre, os aumentos são de 20%. Desta vez, cada ticket que saía por R$ 3,18 passou a R$ 4,09 e, com a novidade do fim dos tickets, passa para R$ 5,00 ( preço único), o que, pelos nossos cálculos, é algo em torno de 57,2% de aumento. A indignação é total por parte de todos com relação à manobra feita pela "administradora do estacionamento" para uma maior arrecadação, cancelando os talões daqui por diante. Utilizando as palavras do próprio gerente do "Parking Area", (aliás, o mesmo que não teria tido um fino trato com alguns professores, dadas as queixas que já ouvimos), dizendo haver muita procura e pouca oferta, e, dessa maneira ter-se-ia tomado tal decisão. O estacionamento não pode ser um meio de baratear a hora aula do professor, esse deve se sentir em casa, acolhido e não se sentir logrado. É preciso lembrar que há professores que vão à instituição apenas para ministrar duas aulas e outros que permanecem o dia todo e há, também, períodos em que o estacionamento se encontra vazio, não havendo, dessa forma, a necessidade de manter tal sistema operacional. É bom que se saiba, mais uma vez, que sempre nos posicionamos contra essa cobrança e não concordamos sequer com o aumento anterior ao anterior! Para o Sinpro, o estacionamento deveria ter custo zero. Como, porém, o serviço continua sendo cobrado (e cobrado até demais), sugerimos que os professores peçam nota fiscal dos valores pagos no estacionamento. É uma maneira de criar um registro e forçar a observação de algumas leis como recolhimento de impostos e controle de aumentos abusivos.
Campanha Salarial: Neste momento estamos em campanha salarial. Para 2013, nossa proposta tem quatro eixos: aumento real de 3% (sobre a inflação do período), Piso Salarial e fim da superlotação das salas de aula (físicas e virtuais), Trabalho regulamentado e pago (incluem-se, neste eixo, a "Hora-tecnológica", e as aulas e atividades a distância) e, por fim, a Titulação reconhecida.
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