
sexta-feira, 6 de maio de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
APAE Guarulhos: Professoras e Professores decidem pela GREVE.
Além dessa, outra “explicação” também documentada e desta vez assinada pela Procuradoria Jurídica da Federação das APAES do Estado de São Paulo traz mais um argumento descabido para justificar o descumprimento da CCT. Tal argumento refere-se à representação dos professores. A Federação, demonstrando desconhecimento das atividades desenvolvidas pela APAE – Guarulhos, afirma que sua atividade preponderante não é educação e, portanto os professores, ainda que constituindo categoria diferenciada, não são representados pelo Sinpro. Ora, se educação não é atividade preponderante na APAE Guarulhos, como explicar que entre aproximadamente 50 funcionários, 26 sejam professores e auxiliares? Como explicar ainda, a freqüência diária de 340 alunos?
As professoras e professores da APAE, em greve, aguardam respostas objetivas não apenas para essas questões, mas também para aquelas que os levaram a paralisar suas atividades. Enquanto as respostas não chegam a GREVE CONTINUA!
terça-feira, 12 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
FACULDADE TORRICELLI INSISTE EM DESRESPEITAR LEIS TRABALHISTAS

A Faculdade Torricelli se esmera em burlar a legislação trabalhista. Esse fato se demonstra pelas muitas manobras da mantenedora com o intuito de reduzir jornada, reduzir salário, efetuar pagamento por fora e, para agravar a situação, pagar fora do prazo previsto na Convenção Coletiva de Trabalho.
SINDICATO É PRA LUTAR!
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Jirau escancara a impossibilidade de conciliar capital e trabalho
Entre as já conhecidas opiniões preconceituosas destacaram-se informações que iam do vandalismo a desqualificação absoluta dos trabalhadores, pois se tratava de uma briga entre dois funcionários. Pelo solavanco impôs-se a necessidade de pronunciamento dos sindicatos, das centrais governistas (CUT e Força Sindical), da empreiteira Camargo Correa e do governo federal que se esmeraram em declarações evasivas, quando não falaciosas.
Visto como vandalismo gratuito pela empreiteira e pelo sindicato (STICCERO) que não reconheciam nas condições de trabalho oferecidas quaisquer razões para tamanha revolta e como um prejuízo ao PAC pelo governo federal e pela CUT, o que se descortinou a partir da revolta de Jirau foi a prática de ampliação dos lucros por parte das empreiteiras, baseada na primitiva idéia da super exploração dos trabalhadores, contratados de forma terceirizada.
A prática da terceirização deve por si só ser condenada, pois consolida a precarização nas relações de trabalho, se conduzida por “gatos” – senhores do mato ou coisa que os valha - piora em muito, pois leva a um regime de escravidão velada sob o manto do progresso, porque, sob a ótica do governo e da burguesia - é evidente -, não podemos ignora nossa vocação para o progresso anunciada pelo PAC, ainda que o custo disso seja o sacrifício de milhares de trabalhadores.
O sindicato da categoria – em coro com a Central Única dos Trabalhadores – alegou de início não haver motivação trabalhista para o levante e o governo federal prontamente mandou as forças armadas para controlar o conflito, tratando como caso de polícia a indignação incontida daqueles trabalhadores. A continuidade da paralisação os obrigou a mudar o tom das declarações, passaram então a reivindicar para si a organização e representação dos operários.
Não é de hoje que a CUT é o braço forte do governo federal, com a tarefa de apaziguar os ânimos dos trabalhadores descontentes, de acalmar aqueles para quem os números da economia nada dizem e que convivem todos os dias com a exploração e com a humilhação.
As tensões que levaram à explosão de manifestações – Jirau, Santo Antônio, Suape... – precisam ser encaradas imediatamente como um problema político que está diretamente associado ao modo como o governo federal tenta conciliar “capital e trabalho”, cuja concretização indecorosa se dá nos canteiros de obras do PAC e tem levado milhares de operários à condições degradantes de vida e trabalho.
Andréa L. Harada Sousa
Presidente