sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O Colégio Adventista e o Dia D


“Dia D” é um termo militar que designa certa data em que um ataque será realizado. No Colégio Adventista, o “Dia D” (o qual o Sinpro Guarulhos já havia denunciado no início deste ano) ocorreu no último domingo, 21/10. Nesta data cada professor teve que garantir as rematrículas de 2013 dos alunos de uma determinada sala, ligando para os pais e cumprindo outras funções administrativas. 

De acordo com nossa Convenção Coletiva, é terminantemente proibido o desvio da função de professor. Além disso, toda atividade exercida fora do horário habitual de trabalho é considerada hora-extra. A remuneração extra (que aos domingos possui acréscimo de 100% sobre a hora normal recebida) deve ser paga e discriminada em holerite no salário do mês vigente. É importante destacar que atividade extra não deve ter caráter de convocação, apenas de convite. Isso significa que o professor que não puder ou não quiser comparecer não arcará com nenhum prejuízo.

Nesta semana, porém, fomos surpreendidos com o elevado número de denúncias, inclusive de alguns pais de alunos, acerca do ocorrido. Muitos professores se sentem intimidados pela direção do colégio. Eles reclamam principalmente do excesso de trabalho e do autoritarismo da instituição. Realmente o dia 21/10 foi o “Dia D” no Adventista: “Dia D” atacar os direitos que nossa categoria tanto lutou para conquistar; “Dia D” explorar a mão de obra dos professores; “Dia D” exigir que os professores trabalhassem em seu dia de descanso.

Este boletim, além de expor à comunidade escolar tal situação, tem como finalidade mobilizar os professores contra os abusos que o Colégio Adventista vem cometendo. Durante muito tempo o Sinpro Guarulhos se emprenhou em dialogar com a instituição. Temos documentos de convocação para reuniões que datam de 2010. O colégio, porém, além de ignorar nossas solicitações, vem mantendo sua prática de lesar os direitos dos professores. Chega!

Professor(a): entre em contato com o seu sindicato, vamos nos mobilizar!


SINDICATO É PRA LUTAR!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Uniformização na UnG


Na semana passada os docentes e demais trabalhadores da UnG receberam um comunicado que os advertia em relação ao uso adequado de vestimentas. O referido documento afirma que a informalidade de alguns trajes não condiz com o ambiente formal de trabalho e é, portanto, passível de sanções administrativas.

        A quantidade de restrições elencadas no comunicado nos leva  à seguinte reflexão: pretenderia a direção da UnG adotar o modelo de  regimento interno típico da ditadura militar, que visava a uniformização de roupas e comportamentos ?

        Ora, a extensão da lista salta aos olhos. Possivelmente fosse mais objetivo a direção da universidade afirmar o que pode, já que não pode sandália alta, nem baixa, nem aberta... nem brincos exagerados, nem perfumes exagerados, nem decotes exagerados!!! Qual parâmetro de exagero utilizado pela UnG? Trata-se sem dúvida de um critério subjetivo e generalizante que, por essas características, não pode produzir outro efeito que não o profundo constrangimento a que submeteu os trabalhadores.

        Em flagrante contradição com o espírito acadêmico que deve zelar pela autonomia e pela independência na formação de seus alunos, a UnG promove o famoso “faça o que falo, mas não o que faço”, já que institui uma política de vestimentas pretendendo com isso a utilização de uniformes, quando deveria orientar sua prática pelo respeito à diversidade (social, cultural, étnica...) que caracteriza a educação. Do mesmo modo, consideramos que ao alardear genericamente sua “política de vestimentas” a UnG o faz em detrimento da formação e do conhecimento de seus docentes.

Propomos, então, que a Universidade, ao invés de se preocupar com as vestimentas de seus funcionários, passe a se preocupar com questões mais relevantes de  seu papel de mantenedora: quem sabe a UnG crie uma “política para pagamentos dos salários na data correta”? Quem sabe a UnG passe a se preocupar com as reduções, essas sim, exageradas, nas cargas horárias dos professores a cada início de semestre?




Sindicato é pra lutar!
Professor (a), não fique só, fique sócio (a)!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Tem atividade no Sinpro este final de semana!

Neste sábado, dia 20/10, às 10h, haverá uma palestra ministrada pelo Professor Doutor Evaldo Piolli (Faculdade de Educação da UNICAMP)*. A palestra é gratuita, voltada para todos os  Professores e Professoras. 


Estudos sobre o trabalho docente relacionados à produtividade e a qualidade da escola.






EMENTA: Uma análise do processo de trabalho nas escolas públicas e privadas e as diferentes abordagens teóricas sobre o trabalho docente. A ideologia da qualidade e da produtividade nas políticas de governo e seus efeitos nas nos ambientes escolares. A autonomia controlada nos modelos de avaliação de produtividade e da qualidade da escola. A intensificação e a precarização do trabalho e seus efeitos na construção da identidade e da saúde. 


Haverá certificado aos participantes.


Aos interessados: ligue no Sinpro (2472-7098) ou envie um e-mail (contato@sinproguarulhos.org.br) com nome completo, telefone e instituição onde leciona. As vagas são limitadas.


*Mini-currículo:

É sociólogo e professor efetivo do Departamento de Políticas, Administração e Sistemas Educacionais (DEPASE) da Faculdade de Educação da UNICAMP. É doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas. É professor do programa de Pós-graduação em Educação da UNICAMP e pesquisador do Laboratório de Gestão Educacional - LAGE na linha de pesquisa "Gestão, saúde e subjetividade". Pesquisador na área da Educação, com ênfase em sociologia, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão educacional, política educacional e trabalho docente.


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Aos professores do SESI


Professores do SESI que trabalharem nas eleições de domingo terão dois dias de descanso. Essa folga não precisa ser imediata: ela poderá ser gozada até o final do ano letivo. Os dias devem ser escolhidos em comum acordo com a direção da escola.

Essa decisão surgiu de uma proposta feita pela Fepesp e sindicatos e aceita pelos representantes do Sesi na reunião da Comissão de Acompanhamento, realizada em São Paulo, no dia 02/10.

Se houver informação em contrário, ela não é válida. Pedimos para que, neste caso, o professor ligue no sindicato. A Fepesp já entrou em contato com o Sesi para que a decisão acordada na Comissão de Acompanhamento seja divulgada nas unidades escolares.

Ficamos à disposição para esclarecimentos.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

UNIESP/FACIG ATRASA PAGAMENTO


A UNIESP adquiriu a FACIG no final do primeiro semestre desse ano e desde a aquisição ainda não pagou salários, nem férias dos professores. Tudo indica que os problemas tendem a se intensificar.

O Sinpro Guarulhos após receber as primeiras denúncias de atraso nos pagamentos de salários e das férias, convocou a instituição para uma reunião a fim de solucionar – por meio do diálogo – os problemas que os docentes e os alunos estão enfrentando. Os representantes da instituição, por seu turno, pediram adiamento da reunião e só na última segunda feira (24 de setembro) estiveram no Sinpro, alegando não ter trazido a documentação solicitada devido aos vários problemas relativos à  transição de FACIG para UNIESP. Apesar disso afirmaram convictamente que todos os pagamentos tinham sido efetuados.

Solicitamos então que no prazo de duas semanas nos apresentassem todos os comprovantes de pagamento e demais documentos da nova instituição. Contudo, não tardou  para que a farsa fosse revelada: professores que contataram o Sinpro logo após a reunião desmentiram a informação de que os pagamentos tinham sido efetuados.

É importante destacar que o Sinpro Guarulhos desde sua fundação tem denunciado e orientado os docentes a não aceitarem qualquer outra modalidade de contratação no ensino privado que não seja celetista, sobretudo as contratações por meio de fraudocooperativas, como era o caso da quase totalidade dos docentes na FACIG. Por isso a UNIESP alega que os pagamentos das férias não são de sua responsabilidade e sim da cooperativa, muito embora haja professores contratados também por regime de CLT.


O histórico da UNIESP em outras regiões do estado demonstra que educação e respeito aos trabalhadores não são prioridades em sua administração e, nesse cenário, pagam a conta os professores e os alunos. É sintomático o volume de denúncias e reclamações de alunos no “reclame aqui”, aliás uma busca rápida sobre a UNIESP Guarulhos e nos deparamos com uma avalanche de notícias negativas a respeito dessa instituição.

Entendemos que é necessário estarmos organizados e mobilizados para fazer frente aos ataques aos direitos dos professores e alunos que a UNIESP, em tão pouco tempo, promoveu. Por isso, solicitamos aos docentes que entrem em contato com o Sinpro Guarulhos e apresentem suas demandas, diante disso poderemos  conjuntamente decidir quais medidas serão adotadas para frear os abusos dessa instituição.

Leia aqui a última matéria a respeito da UNIESP publicada em nosso site.


Professores não fiquem só. Fiquem sócios. Juntos podemos mais.

Sindicato é pra lutar!