quarta-feira, 13 de junho de 2012

Colégio Batista Crescer

Onde cresce o desrespeito, a negligência e o abuso patronal

Temos informações que a situação trabalhista dos professores do Colégio Batista Crescer continua irregular. Em junho do ano passado recebemos uma série de denúncias acerca de não recolhimento de FGTS e INSS, atraso no pagamento de salários, não concessão de cesta-básica, não pagamento de 1/3 de férias nem de horas-extras, dentre muitas outras questões.
Convocamos o colégio várias vezes na tentativa de regularizar a situação, fomos à Subdelegacia do Trabalho em reunião mediada por um fiscal trabalhista, fizemos panfletagem para pressionar o colégio a se posicionar, mas nas últimas semanas fomos surpreendidos por um contingente enorme de denúncias.
Na época em que fomos fazer a panfletagem, o mantenedor Gilson se comprometeu, documentalmente, a regularizar toda a situação, porém, ao que parece, não cumpriu com seu compromisso.
Estamos no final de maio de 2012, quase um ano depois, e muitos professores ligam no Sinpro reclamando que o Colégio Batista Crescer continua passando por cima dos nossos direitos. Qual o compromisso que de fato este colégio tem com a educação, se não valoriza os profissionais que possui?
Muitos são os professores que estão ingressando com ação trabalhista contra o colégio. O que não nos falta são provas do desrespeito e da negligência do Colégio Batista.
Exigimos que se cumpra - e que se cumpra de verdade - a Convenção Coletiva e a CLT para os professores que se mantém no quadro de funcionários. Nossos direitos não devem mais ser negligenciados.
 
        
Professor(a): nós do Sinpro Guarulhos não aceitaremos o desrespeito patronal que prejudica não só os trabalhadores do Batista, mas também os de toda categoria. A situação no Colégio já ultrapassou todos os limites.

SINDICATO É PRA LUTAR!

terça-feira, 12 de junho de 2012

A gente sabe que não é fácil...


A Anhanguera não quer saber mesmo de respeitar nossos direitos. A novidade agora é agendar as homologações do final desse semestre no Ministério do Trabalho, onde só se homologa trabalhadores cujo sindicato cobra taxa para tal. 

Não cabe aqui julgar os procedimentos adotados pelo Ministério, mas convenhamos: dado o número de categorias atendidas (e cada uma com suas devidas especificidades trabalhistas), não podemos esperar que as convenções coletivas sejam todas seguidas à risca. 

Por isso, fazemos questão de que todos os professores que possuem mais de um ano de trabalho sejam homologados aqui no Sinpro Guarulhos. Só dessa forma podemos garantir que as verbas rescisórias serão pagas corretamente e dentro do prazo definido por lei. E aqui no sindicato podemos também orientar corretamente quanto à necessidade, caso exista, de ingressar com ação trabalhista – como é o caso de professores que trabalharam na então Faculdade Torricelli antes de 2006, em regime de cooperativa.

Vale lembrar que entre junho e dezembro de 2011, a Anhanguera demitiu 1/3 dos seus professores e a grande maioria das rescisões estavam incorretas. Exigimos a revisão dos valores e o pagamento das diferenças apuradas para que, em janeiro deste ano, todos os professores fossem homologados.

Ressaltamos ainda que certas empresas usam o fato (muitas vezes mentiroso) da agenda do sindicato estar lotada para não marcar as homologações aqui conosco. Assim, esclarecemos que até a presente data nossa agenda para junho/julho está vazia e temos pessoal suficiente para suprir as demandas de rescisões que surgem todo final de semestre.

Professor: se a instituição onde trabalha estiver adotando o mesmo procedimento irregular da Anhanguera Educacional, comunique imediatamente ao Sinpro. Nossos direitos devem ser respeitados!

SINDICATO É PRA LUTAR!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

E na Figuinha...

Professores e Professoras,

Na sexta-feira, 01/06/2012, conforme agendamento anterior foi realizada na sede do sindicato reunião para tratar dos problemas relacionados à pauta (atraso nos pagamentos dos salários, atraso no pagamento das férias e multas). 

No dia anterior, fomos comunicados de que o compromisso assumido na última reunião não seria cumprido (apresentação dos recibos de férias e proposta de pagamento das multas), uma vez que havia ocorrido uma troca de representante para acompanhar esta negociação.

Cabe ressaltar, no entanto, que no intervalo entre uma reunião e outra houve uma situação constrangedora para o Sindicato, já que nosso diretor, José Luiz da Silva, foi chamado a dar explicações sobre os encaminhamentos que já haviam sido esclarecidos quando da primeira reunião, numa circunstância bastante estranha ao procedimento que nós, do Sinpro Guarulhos, adotamos. A reunião a que nosso diretor foi chamado contava com a presença da mantenedora, de alguns coordenadores e de outros representantes da instituição e tinha o objetivo de inquirir o professor sobre o teor das reclamações TRABALHISTAS que encaminhamos e mais alguma insinuação sobre o futuro da instituição e do professor diretor do sindicato. 

Diante disso, consideramos que esse ato caracterizava prática anti-sindical  e exigimos uma retratação por parte da instituição, por entendermos que nenhum professor pode ser constrangido, ou ainda coagido, porque exigiu o cumprimento de seus direitos. Além disso,  o Sinpro Guarulhos no exercício das atribuições que lhe cabe estava conduzindo a negociação de forma transparente, atendendo, inclusive,  ao prazo que foi solicitado pela instituição. Não houve qualquer truculência por parte do sindicato. 

Nesse contexto, a Dra. Roberta, porta-voz e representante jurídica da AEPK, assumiu conosco o compromisso de encaminhar nesta semana a retratação da instituição, que faremos divulgar imediatamente após o recebimento. Assegurou, ainda, que a partir de junho os salários serão creditados no prazo legal (quinto dia útil de cada mês), o que devolve um direito aos docentes da instituição.

Quanto aos recibos de férias e as multas, ficou acertado o prazo do dia 12 de junho para que encaminhem ao sindicato os comprovantes de pagamento, de posse dessas informações faremos o levantamento dos dias de atraso e valores devidos aos professores para, no dia 29 de junho, ser apresentada pela instituição uma proposta de pagamento das multas.

Todas essas informações constam da ata de reunião que foi assinada por nós e pela Dra. Roberta.

Professor (a), sindicato forte se faz com a participação da categoria. Participe!

Lançamento mundial

No próximo domingo, 17, será lançado pela internet (com exibição simultânea no auditório do Ibirapuera às 19h) o documentário que foi financiado pelo público e que tem como objetivo denunciar fatos reveladores sobre a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.


Assista o trailer e saiba mais informações:

terça-feira, 5 de junho de 2012

Olha a hora extra...!

Junho chegou – é tempo de pamonha, paçoca, milho cozido, quadrilha... Grande parte das escolas realiza sua festa junina em dia não letivo (preferencialmente num sábado) e nós, professores, estamos sempre escalados para... dançar? Pular fogueira?? Brincar??? Não! Trabalhar...

Todo trabalho realizado fora do horário de aula deve ser considerado, pela nossa Convenção, como hora-extra. Isso significa que não pode haver nenhum tipo de cobrança do patrão para compensar emendas de feriados. Esse sistema de compensação (Banco de Horas) é ilegal para nossa categoria; portanto, trabalhos extras só podem ser realizados com a aceitação do professor (que deve ser convidado a participar, e não convocado) e mediante ao pagamento do adicional de 50% sobre o valor das horas normais. Nos casos das festas aos domingos, o adicional deve subir para 100%.


Caso a escola onde você leciona não respeite este (ou outros) direito (s), entre em contato conosco. Não podemos permitir abusos e desrespeito por parte dos donos de escola.
 
Sindicato é pra lutar!