quarta-feira, 30 de maio de 2012

TRABALHO “VOLUNTÁRIO” – NÃO PERCA ESSA OPORTUNIDADE!!!

Antes veja o filme "Quanto vale ou é por quilo?"

Todas as atividades desenvolvidas por um trabalhador quando contratado por empresa ou instituição devem ser remuneradas. As atividades desse trabalhador e sua carga horária devem constar de forma nítida em seu contrato de trabalho. Quaisquer outras atividades que sejam solicitadas pela empresa/instituição e que não estejam descritas no contrato devem ser pago “como hora extra”.
Pois bem, infelizmente ainda são corriqueiros os casos de instituições que “CONVIDAM” seus trabalhadores para executar atividades fora de seu horário ou dias descritos em seu respectivo contrato. Os professores, muitas vezes são “convidados” a participar de reuniões, cursos, ou atividades de pré-aula. O abuso é tanto que algumas instituições chegam a “convidar” seus professores a desenvolverem trabalhos voluntários (mas que na verdade representam atividades que, por sua própria natureza, são atribuições da profissão docente e que por isso deveriam constar em seu contrato de trabalho e obviamente ser remunerado). Por exemplo, orientar alunos ou trabalhar em  plantões de dúvidas para auxiliar estudantes com dificuldades. Na verdade essas instituições se valem de manobras para burlar leis trabalhistas e, consequentemente, os direitos dos professores com o claro objetivo de lucrar ainda mais. Inclusive há professores da UnG que relatam aos diretores do Sinpro situações como esta.

O SINPRO GUARULHOS repudia essas manobras, reitera que todas as atividades desenvolvidas pelos professores, e que não estão consignadas no seu contrato de trabalho devem ser pagas. Qualquer irregularidade referente a essa questão têm que ser denunciada. Entendemos que esses “convites” são feitos e os professores “aceitam” com medo de represálias. No entanto, para pôr fim a mais essa exploração é imprescindível denunciá-la, procurando sempre que possível ter em mãos a comprovação dessa denúncia. Assim, o Sinpro tem como agir e buscar solucionar essa questão.


DENÚNCIAS E RECLAMAÇÕES: O Sinpro Guarulhos recebeu denúncias de professores que sofrem pressões por parte de diretores quanto a horário de trabalho, inclusive com vigilâncias ostensivas de monitores (bedéis) que verificam se professores estão em sala de aula, aliás, práticas ultrapassadas que podem caracterizar, inclusive, um tipo de assédio sobre o trabalho dos professores.

IRREGULARIDADES E INDISPONIBILIDADE DO HOLERITE: Parte dos professores não consegue acesso ao holerite no ato do pagamento. Muitas vezes, o holerite só chega às mãos dos professores meses depois, dificultando a conferência dos valores pagos. O valor da hora-aula não vem sendo discriminado no holerite, fato que contraria a Convenção Coletiva de Trabalho dos Professores de Ensino Superior. Em uma instituição que comporta diversos cursos na área de Informática, não seria momento de disponibilizar os holerites on line?

ATRASOS NOS PAGAMENTOS DOS SALÁRIOS: O Sinpro recebeu novas denúncias sobre atraso nos pagamentos dos salários. Em contato com representantes da instituição eles alegaram que o problema que motivou os atrasos já havia sido resolvido (e alegam o mesmo em relação ao FGTS). É importante salientar que, caso ocorram atrasos, precisaremos ser informados imediatamente, pois em nossa convenção coletiva de trabalho está prevista multa diária por dia de atraso e iremos cobrá-la como forma de indenizar os professores por eventuais prejuízos. Professor (a), confira a data de crédito do seu salário e não assine holerite com data retroativa.

(Este texto foi escrito para denunciar irregularidades que estão ocorrendo na UnG; estas irregularidades, porém,  podem estar se repetindo em outras instituições. Denuncie!)


Sindicato é pra lutar!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Colégio Adventista - Total desrespeito aos direitos trabalhistas dos Professores

O Colégio Adventista (de Vila Galvão e Gopoúva) vem, há anos, desrespeitando nossa Convenção Coletiva. Já foram inúmeras as tentativas do Sinpro Guarulhos em regularizar a situação; temos protocolos de pedido de reunião que datam de setembro de 2010, mas o colégio ainda se mantém irregular, negligenciando nossas tentativas.

As denúncias que recebemos dizem respeito à ausência de pagamento de hora-extra, desvio de função e período de férias.

Há, no Colégio Adventista, convocações para reuniões fora do horário habitual de trabalho e festas aos fins de semana que não são pagas devidamente. Nossa Convenção estabelece o pagamento adicional de 50% sobre cada atividade extra cumprida – nesse caso, o professor deve ser convidado e não convocado. Cabe ressaltar que, de acordo com a CLT, as atividades aos domingos devem ser acrescidas de 100%.

Neste ano, os professores já foram convocados (e sem receber!) a participar de cursos de capacitação, que ocorreram por 4 dias no município de Cotia (será que tem adicional por trabalho em outro município, como também exige nossa Convenção?). A reunião de pais ocorrida fevereiro e a confraternização do Dia das Mães do dia 13/5 também não foram devidamente pagas. E, observando o calendário programado para 2012, percebemos que a situação apenas se agrava: dia 12/8 haverá festa de Dia dos Pais; 23/9 ocorrerá Olimpíadas e no dia 07/10, Mostra Cultural e Noite do Pijama.

Fora o não pagamento de hora-extra, há outro problema gravíssimo no colégio – desvio de função. Os professores, que deveriam exercer atividades relacionadas apenas à docência são convocados a trabalhar na rematrícula dos alunos. É o que o colégio chama de “Dia D”: no dia 21/10 cada professor ficará responsável por garantir as rematrículas de 2013 de uma determinada sala, ligando para os pais e cumprindo outras funções administrativas. Além de um profundo desconhecimento a respeito do significado histórico do que se conhece como “Dia D”, o Adventista demonstra total desrespeito ao trabalho dos docentes.

E, para finalizar, ainda de acordo com o calendário desse ano, as férias dos professores, que deveriam ser de 30 dias corridos em julho (não podendo iniciar em fim de semana), iniciará em 01/7 (domingo...) e acabará em 29/7. No dia 30/7 os professores serão convocados para reunião em São José dos Campos.

Diante de todas essas irregularidades apresentadas (e as quais estão todas documentadas), o Sinpro Guarulhos vem fazer uma denúncia a toda comunidade escolar das unidades do Colégio Adventista e exigir que se cumpra integralmente nossa Convenção Coletiva.

Professor(a): o pagamento de hora-extra, respeito às suas atividades e os 30 dias de férias são direitos seus, dos quais não abriremos mão! Devemos dar um basta nessas arbitrariedades!

Chega de negligência! Chega de desrespeito!! Exigimos nossos direitos!!!

Sindicato é pra lutar!!!!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Salários de maio

Professor(a),

Os salários de maio de todos os Professores da educação básica devem vir reajustados em, no mínimo, 6,5%. O reajuste foi definido neste mês, assim como o fechamento da nova Convenção Coletiva. O Abono/PLR, que deve ser pago até 15 de outubro, ficou em 24%. Caso a escola dilua o Abono nos 12 meses, o reajuste sobe para 8,5%.

Leia o comunicado conjunto da Fepesp e do SIEEESP aqui.

Caso a escola não conceda o reajuste, denuncie ao Sinpro. Ficamos à disposição e garantimos sigilo absoluto.

SINDICATO É PRA LUTAR!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dica cultural...

Já assistiu "As Invasões Bárbaras"? Ainda não?? Então venha aqui no Sinpro, pois temos este filme em nossa devedeteca...




Drama
Diretor: Denys Arcand
Elenco: Rémy Girard, Stéphane Rousseau, Louise Portal
Duração: 99 min.
Ano: 2003
Sinopse: Com dificuldade de aceitar a realidade da morte e arrependido por seu passado, Rémy (Rémy Girard) tenta encontrar a paz em seus últimos momentos de vida. Seu filho ausente, Sébastien (Stéphane Rousseau), está lá para tentar confortá-lo; sua ex-mulher, ex-amantes e velhos amigos também o acompanham nesse momento definitivo da vida. O filme reúne os mesmos personagens de O Declínio do Império Americano, do mesmo diretor, realizado em 1986. 


Professores filiados podem levar até 3 DVDs por semana gratuitamente. 

Você não é filiado? Filie-se e forteça seu sindicato!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Escola Sonho Dourado:

Desrespeito e negligência com os professores

Recebemos denúncias em novembro do ano passado de que a Escola Sonho Dourado não segue grande parte da nossa Convenção Coletiva.

Dentre as irregularidades, podemos citar: registros indevidos (quem exerce função de professor não possui registro como tal - dessa forma, a escola provavelmente sente-se no direito de desrespeitar as leis trabalhistas); os professores não recebem cesta-básica; os salários pagos pela escola estão abaixo do piso salarial, as férias, que deveriam ser de 30 dias, são apenas de 15; hora-extra e PLR não são pagos, entre outros.

Diante dessas denúncias, o Sindicato dos Professores (Sinpro) convocou a instituição duas vezes para reunião (em novembro de 2011 e janeiro de 2012), na tentativa de regularizar a situação, porém em nenhuma delas a escola compareceu, sequer apresentou justificativa.

Diante desse desrespeito aos direitos dos professores da escola (e, como consequência, aos direitos de toda nossa categoria) e diante também da negligência com que a escola tratou as tentativas que o Sinpro realizou, denunciamos a toda comunidade acadêmica os absurdos que ocorrem na Escola Sonho Dourado.

Chega de desrespeitar os nossos direitos! Exigimos o cumprimento de cada cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho!


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Anhanguera: lucros e calote, de novo

Após a demissão em massa no ano passado, a Anhanguera iniciou 2012 atrasando salários de professores nas unidades do Estado de São Paulo. Parte dos docentes recebeu, mas o valor é menor do que foi contratado.

Desde janeiro, a cada início de mês, os professores não sabem o que será depositado em suas contas. Em Osasco, por exemplo, uma professora recebeu apenas 37% do salário.

Os casos repetem-se em outras cidades, como Guarulhos e Sorocaba. Pra piorar a situação, nenhum professor consegue ter acesso ao holerite eletrônico pelo sistema da empresa.

Boa parte da reunião de 08/05 dos sindicatos da Fepesp foi tomada pelos problemas com a Anhanguera. O descaso com os professores ocorre ao mesmo tempo em que se divulga o lucro líquido da empresa nos primeiros meses do ano: R$ 62 milhões.

Em dezembro, a Anhanguera demitiu quase 1.600 professores só no Estado de São Paulo, segundo levantamento da Fepesp. A maior parte dos demitidos é formada de mestres e doutores.

As demissões e outras mudanças levaram os alunos a protestar. Em 23/04, houve manifestação na unidade da Vila Guilherme (na antiga Uniban) contra "Ambiente Virtual de Aprendizagem", que eliminou as aulas às sextas-feiras à noite.

'Modelo educacional' nacional
 
Os problemas com a Anhanguera foram discutidos em audiência pública da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Lá, as demissões foram de dezembro do ano passado a fevereiro deste ano.

Os deputados estaduais já haviam se mobilizado em São Paulo, em 08/02, quando os professores denunciaram o tratamento que recebiam da faculdade.
 
Texto: Fepesp.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

À COMUNIDADE ESCOLAR DO COLÉGIO TORRICELLI

Na última sexta-feira, 11/5, panfletamos um boletim para denunciar o desrespeito do Colégio Torricelli com a Convenção Coletiva da nossa categoria.

Em reunião aqui no Sinpro Guarulhos, o colégio manifestou enfaticamente que continuará ferindo a cláusula da isonomia salarial. Outros problemas também foram levantados e ficaram sem resolução. Cabe lembrar que desde março estamos aguardando uma nova reunião, mas o colégio não se posicionou.

Diante de tanta negligência, fomos à porta do colégio com o intuito de informar à comunidade escolar todas as irregularidades e pressionar o colégio a, de uma vez por todas, regularizar a situação trabalhista dos professores. Fomos recebidos, porém, com a truculência do mantenedor, o Sr. Paulo Cesso, que entre grosserias e ameaças, chamou a polícia para inviabilizar o que entendemos ser nosso direito.

A despeito de todas as ameaças, nós, do Sinpro Guarulhos, continuaremos a exercer o direito à liberdade de expressão e a lutar contra o desrespeito aos direitos trabalhistas da nossa categoria.

Por fim, informamos também que foi protocolado um pedido de Mesa Redonda junto à Subdelegacia do Trabalho, que agendará uma nova reunião mediada por um fiscal trabalhista. Aguardaremos, então, a data desta reunião e se, depois disso, o colégio continuar descumprindo nossos direitos, entraremos com pedido de fiscalização.

SINDICATO É PRA LUTAR!


Guarulhos, 14 de maio de 2012.

Sesi/Senai: retroativo salarial será pago dia 15

Veja como ficou a negociação com o Sesi/Senai:
 
As diferenças salariais de março e abril serão pagas no vale de 15/05, junto com o salário já reajustado em 8%.

No fim de maio, os professores receberão as diferenças do vale alimentação e refeição de março, abril e maio, junto com o benefício de junho, no dia 31/05.

O reajustede 8% conquistado na Campanha Salarial inclui a reposição inflacionária, mais 2,53% de ganho real.

Consulte aqui os índices e os dos reajustes do Sesi e Senai em 2012.

Veja aqui o termo de compromisso assinado pelo Sesi/Senai.

Com Prouni, faculdades particulares deixarão de pagar R$ 1 bi em impostos

Por Luciano Máximo | De São Paulo

A renúncia fiscal às instituições de ensino particulares que oferecem bolsas de estudo dentro do Programa Universidade para Todos (Prouni) baterá na casa do bilhão de reais no ano que vem caso mantenha o atual desempenho. Os valores que a União deixa de arrecadar do sistema privado de educação superior em troca da concessão de bolsas de estudo para jovens de baixa renda e vindos de escolas públicas têm crescido a uma taxa média anual de 35% desde 2005, considerando valores correntes. No mesmo período, a taxa média de concessão de bolsas do Prouni cresceu num ritmo bem inferior, de 11% ao ano. A arrecadação federal registrou elevação média anual de 12%.

Neste ano, a Receita Federal abrirá mão de R$ 733,9 milhões referentes ao não recolhimento de quatro impostos e contribuições federais (IRPJ, CSLL, PIS e Cofins). O valor representa alta de 44% sobre a renúncia fiscal verificada no ano passado, quando o Prouni distribuiu 170,6 mil bolsas, seu pico em oito anos de programa. Entre 2005 e o início de 2012, o Prouni ofertou 1,043 milhão de bolsas, das quais 518,6 mil foram utilizadas.

Os dados refletem um caixa mais gordo das universidades particulares, que passaram a registrar ganhos maiores com a expansão de suas matrículas nos últimos anos, avalia o especialista em investimento em educação José Marcelino Rezende Pinto, professor da USP Ribeirão Preto e presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca).

O Ministério da Educação (MEC) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a isenção acumulada é proporcional ao imposto devido pelas instituições participantes do Prouni. Fontes governamentais confirmam que o avanço da lucratividade das universidades particulares e novas adesões por parte delas à política educacional federal a cada ano confirmam o forte avanço da renúncia fiscal. Desde seu lançamento, a isenção tributária proporcionada pelo Prouni totaliza mais de R$ 3 bilhões.

Os especialistas também argumentam que, até o ano passado, o modelo do Prouni favorecia o setor privado, que ganhava isenção fiscal apenas por aderir ao programa e abrir oferta de bolsas, não pelos auxílios efetivamente concedidos. "Não havia regra de escalonamento da renúncia. Se a instituição oferecesse 50 bolsas, mas preenchesse apenas 25 teria isenção total. Depois da mudança da legislação [em junho de 2011], o tamanho da isenção passou a depender do efetivo número de bolsas concedidas." Na edição deste ano, estão inscritas no Prouni 1.319 instituições de ensino superior.

"Se elas matriculam mais, estão crescendo, e a renúncia fiscal vai continuar a crescer", afirma Rezende Pinto. O especialista acrescenta que esse tipo de constatação reacende a polêmica discussão sobre o modelo do Prouni. "É uma política já estabelecida no ensino superior brasileiro, porque tem, de fato, incluído alunos de baixa renda no sistema, o que é uma coisa boa. Mas ainda assim o Prouni está no meio do caminho, afinal favorece a inserção de alunos no ensino superior privado, e o governo deveria ter empenho maior com as vagas do setor público", diz Ângela Soligo, professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O professor Rezende Pinto pondera que as universidades federais estão passando por um processo "interessante" de expansão e que seria impossível criar 500 mil novas vagas em instituições públicas apenas com os recursos que deixaram de ser arrecadados por causa do Prouni. "Ainda é preferível pegar esse R$ 1 bi e investir na expansão pública. O governo pode pensar numa expansão mais enxuta, de custo menor, como os "college" americanos, as faculdadades voltadas à tecnologia de São Paulo [Fatecs] e até mesmo os institutos de ensino técnico e superior federais", diz ele.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Arbitrariedade no Colégio Torricelli

Tentamos hoje panfletar no colégio em questão o boletim abaixo, mas a instituição indevidamente tomou os panfletos do representante do sindicato. Segundo relatos de professores, os boletins entregues foram rasgados e a instiuição ameaçou demitir aqueles que desobedecessem.  
 
Colégio Torricelli 
Passando por cima dos nossos direitos 

Em março deste ano recebemos denúncias de que o Colégio Torricelli não estava pagando hora-extra e nem hora-atividade aos professores, sendo que ambos são direitos garantidos pela Convenção Coletiva da nossa categoria. Diante disso, nós do sindicato dos professores de Guarulhos (Sinpro) convocamos representantes da instituição para uma Tentativa Direta, a fim de regularizar a situação.

Muitos dias depois, os representantes compareceram e, na reunião, foi constatado que realmente não havia o pagamento de horas extras (o colégio se utilizava do sistema de banco de horas para não remunerar as atividades ocorridas fora do horário habitual de aula, o que é ilegal para nossa categoria), porém, nos holerites apresentados, a hora-atividade era concedida para os professores de todos os segmentos.

Dias depois, recebemos cópias de holerites de professores da instituição que comprovam o não pagamento da hora-atividade para os que lecionam na educação infantil. Com isso, ficamos diante de um impasse, pois a instituição nega a irregularidade em flagrante conflito com os documentos apresentados.

Além disso, na mesma reunião, constatamos também que a escola paga ao menos 6 valores diferentes de hora-aula para os professores que lecionam nos ensinos fundamental II e médio, o que fere mais uma cláusula da nossa Convenção - aquela que estabelece a isonomia salarial de quem exerce a mesma função numa mesma empresa. Informamos o colégio que seria necessário efetuar a equiparação salarial em cada nível de ensino, sem rebaixar o salário de nenhum professor, mas o colégio se recusou a tal determinação e, desde então, não apresentou nenhuma satisfação nem ao sindicato, nem aos professores.

Diante disso, acreditamos ser necessário denunciar o desrespeito que o Colégio Torricelli vem demonstrando aos professores, quando deliberadamente passa por cima da nossa Convenção Coletiva e, dessa forma, passa por cima também de toda nossa categoria. Queremos nossos direitos respeitados já!

Nós, do Sinpro, exigimos o pagamento adicional de hora-atividade para todos os professores e a equiparação salarial de para todos aqueles que recebem faixas salariais inferiores a outros colegas.

Sindicato é pra lutar!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Aos professores da Figuinha

Informamos que  o comunicado transcrito abaixo foi deixado na sala dos professores nesta segunda-feira, tanto no mural do sindicato, quanto na mesa (em quantidade suficiente para todos os professores). Ao que parece, a faculdade retirou nossos informes indevidamente.
Caso tenha alguma informação a este respeito, favor comunicar ao Sinpro.
Segue, portanto, o informe:

Aos professores da Ass. Ed. Presidente Kennedy,

O pagamento dos professores das Faculdades de Guarulhos está sendo creditado com atraso, ele deveria ocorrer até o quinto dia útil de cada mês e a Instituição está pagando depois dessa data. Além disso, constatamos atraso também no pagamento das férias que deve ser creditado até 48 horas antes do seu início, neste valor deve constar o adiantamento do mês de julho acrescido de 1/3 de férias, conforme prevê a CLT.
Somados esses atrasos  resultam em mais de 70 dias, o que fere gravemente os direitos trabalhistas e dificulta a organização financeira dos docentes. Convocamos as representantes da Faculdade para reunião na sede do sindicato que está marcada para o dia 11 de maio às 14h30 e esperamos com isso regularizar, por meio do diálogo, essa situação que é, inclusive, conflituosa com a imagem legalista que esta instituição construiu ao longo de sua história.

Professor(a), qualquer dúvida entre em contato com o Sinpro Guarulhos.

Fortaleça o seu sindicato, sindicalize-se!

Aos professores da Anhanguera

Diante dos problemas enfrentados pelos docentes da faculdade Torricelli/Anhanguera, estamos convocando uma reunião dia 11 de maio, sexta-feira, às 18h na sede do Sinpro Guarulhos para discutirmos e deliberarmos sobre os encaminhamentos.

Qualquer dúvida entre em contato com o Sinpro Guarulhos pelo telefone 2472-7098 ou pelos e-mails: torricelli.sindical@gmail.com contato@sinproguarulhos.org.br

Contamos com a participação de todos(as).

Diretoria do Sinpro Guarulhos

Sindicato é pra lutar!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Anhanguera atrasa novamente o pagamento dos professores, mas tem lucro de 33,5% no primeiro trimestre!

Quem paga essa conta?!

A chegada da Anhanguera Educacional no município – por meio da aquisição das Faculdades Integradas Torricelli – trouxe inúmeros problemas para  professores e alunos da instituição: demissão em massa de professores no final de 2011, alteração da grade horária e do currículo, redução de jornada, diminuição do período letivo e, o mais grave, atrasos e erros absurdos nos pagamentos dos salários de professores e professoras.
A negligência com que a Anhanguera Educacional vem tratando esses problemas provoca indignação nos docentes da Faculdade e no sindicato.
O Sinpro Guarulhos convocou uma reunião com os representantes da Anhanguera em março, na qual eles se comprometeram que não haveria mais atrasos ou erros nos pagamentos e afirmaram  que o problema enfrentado pelos professores no início do ano foi sazonal  e já havia sido corrigido. No entanto, neste mês novamente os pagamentos vieram com erros. Grande parte dos professores está recebendo 50% do valor devido e já não há mais condições de admitir essa situação, tampouco acreditar no compromisso que os representantes da instituição assumem, seja com os professores, seja com o sindicato... Porque não cumprem!!
O jornal O Estado  de São Paulo de hoje traz a seguinte matéria:

Lucro da Anhanguera cresce 33,5% no 1º trimestre
07 de maio de 2012 | 9h 27
REUTERS
A Anhanguera Educacional viu seu lucro saltar 33,5 por cento no primeiro trimestre sobre um ano antes, para 62 milhões de reais, informou a companhia nesta segunda-feira.
A receita líquida da empresa avançou 36,7 por cento de janeiro a março na comparação anual, para 417,7 milhões de reais.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 20 por cento, somando 109,4 milhões de reais no primeiro trimestre.
Um dos destaques da companhia foi a geração de caixa após investimentos, que registrou crescimento de 229,4 por cento ano a ano, para 49,8 milhões de reais.
"A Anhanguera Educacional inicia o ano de 2012 focada na continuidade da melhoria dos fundamentos de seu modelo de negócios, com destaque para mais um bem sucedido processo de vestibular — que a levou a superar a marca de 444 mil alunos matriculados — bem como para a geração de caixa após investimentos, visando a redução do endividamento da companhia", disse a empresa em comunicado. (Por Sérgio Spagnuolo; edição Diogo Ferreira Gomes)
Fonte: www.estadao.com.br

Parece provocação: no primeiro trimestre de 2012 a Anhanguera teve lucro de 33,5%!!!! Ao passo que nesse mesmo período os professores da instituição tiveram enormes prejuízos,  já que não conseguem arcar com suas responsabilidades financeiras, justamente porque não recebem salários de forma correta. Vale dizer que os salários praticados pela Anhanguera –Torricelli já são indecentes, se considerarmos as condições de trabalho, conseguiremos entender como a Anhanguera consegue um lucro tão expressivo... ele só pode ser justificado com a exploração dos trabalhadores e trabalhadoras !!!
Ora, uma empresa do porte da Anhanguera Educacional que tem dado grande contribuição para fazer da educação que oferece uma mercadoria, somado à evidente  legitimidade que o MEC e o governo federal lhe conferem – não pode ter uma prática tão lesiva aos professores e alunos. É urgente a exigência de que a Instituição responda às demandas dos professores e do sindicato, pois o crescimento de conglomerados educacionais, como a Anhanguera,  nos coloca diante de um quadro extremamente nocivo aos trabalhadores e à educação.

Diante da dificuldade em estabelecer – por meio do diálogo – uma solução efetiva para enfrentar os problemas que os docentes têm vivenciado, consideramos que só a mobilização e a greve poderão garantir o respeito aos direitos dos professores!

Se não regularizar, vamos parar!!!!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Reajuste da Educação Básica

No sábado, dia 05, os professores decidiram em assembleia realizada aqui na sede do Sinpro Guarulhos pelo reajuste salarial de 6,5% a partir de maio (reposição da inflação mais 1,2% de aumento real) e 24% de Abono Especial (PLR), além da manutenção dos direitos da categoria até fevereiro de 2014.
O reajuste de 2013 também está definido: 2% somados ao índice inflacionário, além dos 24% de PLR.
A escola que não pagar a Abono/PLR estará obrigada a aplicar um reajuste salarial maior: 8,5% a partir de maio deste ano. A mesma regra deve ser aplicada no próximo ano.
Algumas cláusulas sociais tiveram ajustes. Entre as mudanças estão a ampliação do prazo para o pedido de demissão no final do ano letivo, a adequação da cláusula de indenização proporcional ao tempo de serviço à nova lei do aviso-prévio e o ajuste de redação da cláusula sobre bolsas de estudo e também da cláusula sobre o comprovante de pagamento.

Confira abaixo como ficou o piso salarial:

Ed. Infantil (exclusivamente):
R$803,68 + 5% de hora atividade (até 22h por semana)
Ed. Inf. até Ens. Fund. I (até 5º ano):
R$898,06 + 5% de hora atividade (até 22h por semana)
Ens. Fund. II (6º ao 9º ano):
R$10,62 + 5% de hora atividade + 1/6 de D.S.R.
Ensino Médio (diurno: aula de 50’): 
R$11,82 + 5% de hora atividade + 1/6 de D.S.R.
Ensino Médio (noturno: 40’):
R$10,62 + 5% de hora atividade + 1/6 de D.S.R.
Ensino Técnico:
R$11,24 + 5% de hora atividade + 1/6 de D.S.R.
Pré-vestibular:
R$16,50 + 5% de hora atividade + 1/6 de D.S.R.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

É amanhã: compareça!


Anhanguera: instituição problema


Recebemos informações ontem de que, mais uma vez, os salários na Anhanguera (antiga Torricelli) foram pagos incorretamente. A instituição cometeu erros grosseiros nos últimos pagamentos. Curiosamente a diferença é sempre para menos.
Há dois meses Sinpro tentou um diálogo com a instituição. Em reunião realizada na nossa sede, os representantes da faculdade se comprometeram a verificar e resolver todas as pendências que apresentamos - homologações pendentes, pagamentos de salários e verbas rescisórias, entre outras. Até hoje, porém, estamos sem retorno algum e, para piorar, não há funcionários no RH para nos atender.
Entendemos que a negligência da Anhanguera tornou-se intolerável.
Solicitamos aos professores que trabalham instituição que entrem em contato conosco para colhermos mais informações: contato@sinproguarulhos.org.br ou 11 2472-7098.

SINDICATO É PRÁ LUTAR!